As audiências do processo ligado à Operação Pretoriano continuam a lançar sombras sobre o ambiente vivido no FC Porto durante o período eleitoral.
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Esta terça-feira, um sócio do clube prestou depoimento em tribunal, acusando diretamente Vítor Catão — figura bem conhecida do universo azul e branco — de ter proferido ameaças de morte contra André Villas-Boas e os seus apoiantes.
“Ouvi o Vítor Catão dizer: ‘Se for preciso mato o Villas-Boas e quem o apoiar’”, declarou a testemunha no Tribunal de São João Novo, no Porto.
O episódio relatado terá ocorrido durante uma Assembleia Geral do clube, marcada por momentos de alta tensão e clima intimidatório.
⚠️ Acusações em contexto de coação
A declaração faz parte do processo judicial que investiga atos de coação e intimidação contra sócios e dirigentes durante reuniões do clube. Catão, segundo a mesma testemunha, circulava entre os presentes com um grupo que gerava desconforto, chegando mesmo a intervir quando alguém tentava falar ao microfone.
“Senti-me coagido. Quando se fala, olham de lado, dão risadinhas, o ambiente era opressor”.
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👤 Vítor Catão nega acusações
Embora não tenha reagido oficialmente a esta nova acusação, Vítor Catão já negou em ocasiões anteriores qualquer envolvimento em ações intimidatórias. A sua defesa no processo tem sustentado que o ex-dirigente não exerceu coação, mas apenas expressou opiniões enquanto sócio.
Ainda assim, esta não é a primeira vez que o seu nome surge associado a episódios polémicos no seio do clube, tanto no plano desportivo como institucional.
⚖️ Um julgamento que pode moldar o futuro do clube
O processo da Operação Pretoriano é visto por muitos como um divisor de águas na vida do FC Porto. A possibilidade de existência de práticas antidemocráticas dentro da estrutura do clube está a ser analisada à lupa, e os seus desfechos poderão ter consequências nas próximas decisões internas, incluindo o clima que rodeia as eleições à presidência.
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