João Diogo Manteigas voltou a apontar baterias à atual direção do Benfica. Em vídeo publicado no canal oficial de YouTube da candidatura Benfica Vencerá, o advogado e candidato à presidência dos encarnados não poupou críticas à gestão de Rui Costa, com especial foco na ausência de comunicação institucional nos momentos difíceis.
“O presidente tem de dar a cara institucionalmente quando os resultados não são positivos ou quando há tópicos que exijam resposta”, afirmou Manteigas, que considera inaceitável ver jogadores e treinadores a “defender o clube sozinhos”. Na sua visão, o Benfica precisa de uma estratégia de comunicação “robusta, organizada e focada no colectivo, e não em figuras isoladas”.
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Para isso, propõe uma revolução na estrutura comunicacional do clube, com uma direção mais interventiva, visível e presente nos momentos-chave, sejam eles desportivos ou institucionais.
Nova estrutura para futebol e modalidades
Mas as críticas não se ficaram pela comunicação. João Diogo Manteigas detalhou algumas das prioridades da sua candidatura, caso venha a ser eleito. Uma das grandes bandeiras é a criação de um novo modelo desportivo, tanto para o futebol como para as modalidades, assente em três pilares: valorização da formação, contratações cirúrgicas para titulares e uma estrutura directiva mais segmentada.
Nesse âmbito, pretende nomear três diretores desportivos distintos: um para o futebol sénior, outro para o Benfica Campus e outro para as modalidades. Esta abordagem visa aumentar a especialização e a eficácia na gestão desportiva.
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Auditoria forense e reequilíbrio financeiro
Na frente financeira, o candidato defende um rigoroso controlo interno e transparência. Promete abrir um concurso público para contratar uma entidade independente que proceda a uma auditoria forense ao universo Benfica, com o objectivo de “obter um diagnóstico rigoroso e verificar se o clube foi ou não lesado”.
Além disso, pretende identificar áreas de poupança e investimento e não esconde a ambição de recomprar ações detidas por investidores individuais. No entanto, admite que a missão será complexa: será necessário convencer os investidores a negociar, encontrar um preço justo e captar parceiros estratégicos que tragam vantagens desportivas e empresariais para o clube.
A candidatura Benfica Vencerá promete, assim, um Benfica mais interventivo, mais transparente e com uma estratégia desportiva bem definida. A resposta dos sócios será conhecida nas próximas eleições.
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