A festa acabou e a concentração regressa a Alcochete. Com o bicampeonato já assegurado e a euforia a esbater-se, o Sporting vira agora todas as atenções para o próximo grande desafio: a final da Taça de Portugal, no próximo domingo, frente ao Benfica. E será Rui Borges o homem ao leme dos leões para o último jogo oficial da temporada — e que pode, curiosamente, também ser importante… para Ruben Amorim.
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Depois do desfile de glória no Marquês e dos festejos em Lisboa, os leões voltam ao trabalho esta quarta-feira. Rui Borges tem quatro dias para preparar o duelo com os encarnados e blindar o grupo de trabalho da agitação exterior. Um dos seus trunfos? A imunidade à pressão mediática: o treinador não tem redes sociais públicas, por decisão pessoal, e mantém-se focado no essencial. A prioridade é clara: vencer a Taça e fechar a época com chave de ouro.
Um Sporting imbatível entre os grandes
Além da possibilidade de fazer a dobradinha — algo que escapa aos leões desde 2001/2002 —, Rui Borges pode ajudar o Sporting a terminar a temporada sem qualquer derrota frente aos rivais diretos, numa espécie de “minicampeonato” frente a Benfica, FC Porto e SC Braga. Amorim contribuiu com triunfos no Dragão e em Braga; Rui Borges somou uma vitória sobre o Benfica e empates com os três grandes. Um registo notável que a Taça pode coroar com o selo da invencibilidade.
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Uma ajuda involuntária a Ruben Amorim
A curiosidade maior? Um eventual triunfo do Sporting na Taça servirá também para Ruben Amorim enriquecer o seu legado em Alvalade. O técnico agora ao serviço do Manchester United venceu o primeiro jogo da edição da Taça (frente ao Portimonense) e, à luz dos regulamentos, poderá também ser considerado vencedor da prova rainha, único troféu que lhe escapava em Portugal. Um detalhe estatístico com peso simbólico para quem ergueu três campeonatos, uma Supertaça e três Taças da Liga em Alvalade.
No domingo, no Jamor, Rui Borges tem nova oportunidade para provar que não é apenas o homem certo para o presente do Sporting… mas também o nome que pode consolidar o futuro. E, pelo caminho, ainda dar uma ajudinha ao técnico que iniciou a época e deixou o clube… no topo.
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