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Nacional
02/08/25

Ex-dirigente do Sporting acusa Benfica de condicionar arbitro na Supertaça

Antigo dirigente leonino considera que o empate teria sido o resultado mais justo no clássico de abertura da época.

O arranque oficial da época 2025/26 trouxe desde logo polémica, com o Benfica a vencer o Sporting por 1-0 na Supertaça Cândido de Oliveira

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Dias Ferreira, antigo candidato à presidência do clube de Alvalade, acredita que o resultado foi influenciado pela pressão exercida sobre o árbitro Fábio Veríssimo — nomeadamente através do comunicado emitido pelas águias na véspera do jogo. 

Em declarações ao Desporto ao Minuto, Dias Ferreira não escondeu a desilusão pelo desfecho da partida, que considera ter sido equilibrada.

Pelo que vi nos 90 minutos, não sei se um empate não seria mais de acordo com o jogo. Não achei que houvesse assim uma grande superioridade”, afirmou. 

Críticas à pressão exercida pelo Benfica 

O foco das críticas recai, porém, sobre o comportamento do Benfica antes do jogo. No dia anterior à Supertaça, o clube encarnado divulgou um comunicado em tom crítico relativamente à nomeação de Fábio Veríssimo, apresentando quatro razões pelas quais considerava o árbitro inadequado para o encontro

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Dias Ferreira considera que esse gesto teve influência direta no desempenho do juiz durante o jogo. 

Pareceu-me que, em determinados momentos, Fábio Veríssimo acusou um pouco a pressão que fizeram sobre ele, que foi aplicada pelo Benfica antecipadamente”, apontou. Apesar de não identificar erros graves de arbitragem, referiu que o árbitro demonstrou alguma instabilidade no final do encontro: “Cartões no final do jogo? Acho que foi uma fase em que ele estava um pouco descontrolado. Não é normal aquilo tudo”. 

Defesa de Rui Silva e dúvidas sobre novo sistema 

Sobre o golo sofrido, o antigo dirigente sportinguista saiu em defesa do guarda-redes Rui Silva: “Acho que ele não tem muitas culpas no golo de Pavlidis. Parece-me que não vê a bola a partir e depois há um desvio. Foi um lance fortuito”. 

Quanto à nova abordagem tática do treinador Rui Borges, Dias Ferreira expressou reservas: “Eu acho que a implementação do sistema deveria ser feita de uma forma mais gradual. Não se justifica a alteração de sistema quando o plantel pouco mudou. Os jogadores não se sentem tão confortáveis”. 

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Com estas declarações, Dias Ferreira junta-se ao coro de vozes que contestam a gestão do clássico inaugural da temporada e a polémica que se gerou em torno da arbitragem. A época mal começou… e já há muito para discutir.

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