De Gonçalo Ramos a Pavlidis: a transiçãono comando do ataque encarnado

O Benfica teve de reinventar-se no ataque após a saída de Gonçalo Ramos para o PSG no verão de 2023. 

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A tarefa não era simples: substituir o melhor marcador da equipa e um produto da formação com ADN da casa. A resposta chegou da Eredivisie, sob a forma de um grego com faro de golo e perfil de jogador de clube grande — Vangelis Pavlidis. 

A saída de Ramos: difícil, mas inevitável 

Gonçalo Ramos deixou a Luz por mais de 65 milhões de euros, depois de uma época com 27 golos e da consagração no Mundial 2022. 

A sua venda permitiu aliviar as contas do clube e reforçar outras zonas do plantel — mas abriu uma lacuna num setor-chave. 

O substituto teria de chegar e convencer… rápido. 

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Pavlidis: a aposta que se confirmou 

Contratado ao AZ Alkmaar por 18 milhões (mais 2 milhões em bónus), Pavlidis chegou com estatuto de goleador — e entregou desde o primeiro minuto: 

• 28 golos e 10 assistências em 49 jogos oficiais esta época; 

• Participação direta em golo a cada 105 minutos; 

• Golo de todas as formas: cabeça, pé direito, pé esquerdo, penáltis, transições e zonas de pressão. 

Além dos números, impressiona a sua inteligência posicional, a capacidade de pressão na primeira linha e a forma como joga de costas para a baliza — algo que encaixa perfeitamente no modelo encarnado, seja com Bruno Lage ou outro treinador. 

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Gonçalo vs. Pavlidis: estilos diferentes, impacto semelhante 

Ambos são avançados modernos, com características diferentes: 

• Ramos é mais móvel, com chegada à área vinda de trás. 

• Pavlidis é mais posicional, letal na zona de finalização, menos participativo no jogo entre linhas mas mais eficaz nas zonas de decisão. 

Rejeições em série: o Benfica diz “não” 

O desempenho de Pavlidis atraiu o interesse de Barcelona, West Ham, Everton, Newcastle e Nottingham Forest. 

Mas o Benfica blindou o jogador: 

• Contrato até 2029 

• Cláusula de rescisão de 100 milhões de euros 

• Declaração clara: “É intocável”, segundo fontes internas do clube. 

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Uma transição silenciosa… mas eficaz 

A saída de Gonçalo Ramos podia ter aberto uma crise no ataque. 

Mas a estrutura soube antecipar, investir e confiar. Pavlidis respondeu com golos e compromisso. 

Hoje, a sucessão está feita — e a camisola 9 continua a ser uma arma letal no arsenal encarnado.