Yacine Brahimi, antigo internacional argelino e figura marcante do FC Porto entre 2014 e 2019, deu uma entrevista em que recordou a sua passagem pelo Dragão e explicou os motivos que o levaram a trocar o futebol europeu pelo Qatar.
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O extremo admitiu que a decisão foi mais pessoal do que desportiva, mas confessou que o clube azul e branco ainda lhe deixa saudade.
“A minha decisão de trocar a Europa pelo Qatar foi mais de homem do que de jogador”, afirmou Brahimi, que optou por privilegiar a família e a qualidade de vida na altura da mudança. Apesar das dúvidas iniciais, a adaptação acabou por ser rápida: “Em poucos meses, no Qatar, já me sentia contente. A liga cresceu em termos de profissionalismo, estrutura e qualidade técnica”.
O argelino recordou também os títulos conquistados com a camisola dos dragões – um campeonato, uma Taça de Portugal e uma Supertaça – mas reconheceu que ficou um sabor amargo: “Com os jogadores que tínhamos, devíamos ter ganho mais títulos. Ficou mal ganhar só uma Liga. É uma tristeza que ficou e sempre me custa quando me perguntam por isso”.
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Apesar do tempo passado e da distância, Brahimi mantém uma ligação especial ao clube: “O FC Porto é, sinceramente, o clube que me ficou no coração. Foram cinco anos memoráveis. Quando não ganham, e os anos recentes não têm sido fáceis, dói um pouco”.
O jogador, hoje a atuar fora da Europa, fez questão de frisar que a experiência no FC Porto marcou profundamente a sua carreira e a sua vida pessoal.
“O Dragão foi a minha casa, onde vivi os momentos mais intensos da minha carreira. Por isso, vou sentir sempre algo especial quando falo do Porto”.
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👉 Um testemunho que reforça a relação duradoura entre Brahimi e os adeptos portistas, mesmo depois da sua saída.