O título nacional de futsal decide-se no domingo. O Benfica venceu esta quarta-feira o Sporting por 7-5, após prolongamento, no Pavilhão da Luz, empatando a final do campeonato (2-2) e adiando todas as decisões para o quinto e último jogo, marcado para as 19h00 de domingo, no reduto leonino.
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O dérbi foi, mais uma vez, de cortar a respiração. Com Léo Gugiel (Benfica) e Pauleta (Sporting) de regresso, a maior ausência foi a de Tomás Paçó, castigado. E tal como nos jogos anteriores, o equilíbrio e o nervo foram constantes.
Um dérbi de loucos
O Sporting entrou fortíssimo, com Taynan a marcar logo aos 10 segundos. O Benfica respondeu com alma e, após um golo anulado a Arthur, foi Higor a empatar aos 2 minutos. Chishkala operou a reviravolta aos 8’, mas Rocha, de cabeça, repôs a igualdade (2-2) aos 14’. Ao intervalo, o empate fazia justiça ao que se viu em campo.
Na segunda parte, Taynan voltou a colocar o Sporting na frente (2-3), mas Higor respondeu de imediato (3-3). O jogo mudou quando Bernardo Paçó foi expulso por mão fora da área, e o Benfica aproveitou para voltar à liderança com o hat-trick de Higor (4-3). Taynan ainda empatou de livre direto (4-4) aos 35’, antes de Raúl Moreira desperdiçar um livre de 10 metros que podia ter resolvido o jogo nos 40 minutos regulamentares.
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Decisão adiada… para o prolongamento
No prolongamento, Arthur fez o 5-4 logo a abrir, mas Zicky Té empatou (5-5). Chishkala assumiu então o protagonismo: bisou de livre direto (6-5) e assinou o póquer com mais dois golos — o último aos 47’, após canto — colocando o marcador em 7-5. Ainda houve tempo para o Sporting tentar o tudo por tudo com guarda-redes avançado, mas Merlim falhou o último livre direto e confirmou a vitória encarnada.
Tudo se decide no João Rocha
Com esta vitória, o Benfica iguala a final a duas vitórias e obriga o campeão nacional a ser conhecido apenas no jogo 5, no domingo, no Pavilhão João Rocha. Depois de uma final imprevisível, intensa e decidida nos detalhes, o espetáculo está mais do que garantido.
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