António Félix da Costa terminou a temporada 2024/25 da Fórmula E com chave de ouro. Embora o piloto português tenha fechado o Mundial de pilotos na quinta posição, a sua prestação na última prova em Londres foi decisiva para que a Porsche conquistasse os dois troféus que faltavam: o título de construtores e o campeonato de equipas.
Veja também: João Cancelo furioso à pancada em discoteca no Algarve
Na derradeira corrida da época, disputada este domingo, Félix da Costa largou do 22.º e último lugar da grelha, mas fez uma recuperação notável, terminando na sexta posição. Foi uma corrida inteligente, assente numa gestão de energia perfeita, que permitiu ao piloto luso cortar a meta a 18,428 segundos do vencedor, o neozelandês Nick Cassidy (Jaguar). O pódio ficou completo com outro neozelandês, Nyck de Vries (Mahindra), e o suíço Sébastien Buèmi (Envision).
Os oito pontos somados por Félix da Costa, aliados aos quatro conquistados pelo alemão Pascal Wehrlein – seu companheiro de equipa –, garantiram à Porsche a liderança final nas duas classificações colectivas: 256 pontos no campeonato de equipas (mais 29 do que a Jaguar) e 383 no campeonato de construtores (mais 33 do que a marca rival).
Veja também: O recado de Farioli sobre Rodrigo Mora após o FC Porto-Twente
Temporada de altos e baixos para Félix da Costa
António Félix da Costa, que já tinha sido campeão da Fórmula E na época 2019/20, encerra esta temporada com 111 pontos, apenas um atrás do britânico Taylor Barnard (McLaren), que ficou em quarto. A forma como recuperou posições em Londres foi um reflexo da garra com que encarou todo o campeonato.
O título de pilotos, esse, foi assegurado antecipadamente por Oliver Rowland (Nissan), mas o britânico acabaria por desistir da última prova, permitindo a Cassidy – vencedor das últimas três corridas da época – subir ao segundo lugar do Mundial com 153 pontos.
Veja também: O salário milionário que João Félix vai auferir no Al Nassr
Apesar de não ter voltado ao topo da classificação individual, Félix da Costa sai desta temporada com razões para sorrir. Os títulos colectivos alcançados pela Porsche coroam um ano de resiliência e trabalho em equipa, e confirmam o papel fundamental do português no sucesso da estrutura alemã.