O presidente do Sporting, Frederico Varandas, falou esta quarta-feira à imprensa, antes da Supertaça de futsal entre Benfica e Sporting, abordando temas quentes como o fecho do mercado.
O presidente do Sporting, Frederico Varandas, falou esta quarta-feira à imprensa, antes da Supertaça de futsal entre Benfica e Sporting, abordando temas quentes como o fecho do mercado, a não inscrição de Jota Silva, a despromoção de St. Juste à equipa B e os incidentes do clássico frente ao FC Porto.
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Varandas começou por reagir ao inquérito aberto ao jogo com o FC Porto, após os ferimentos registados nas bancadas do Estádio de Alvalade. O líder leonino defendeu a estrutura do recinto e responsabilizou adeptos rivais:
“O estádio foi vistoriado pela Liga, está validado pela Proteção Civil e bombeiros. É uma estrutura que está lá há mais de 20 anos. O que aconteceu é que há selvagens de um determinado clube que pontapearam aquilo inúmeras vezes até partir.”
Quanto às críticas portistas por objetos arremessados durante os festejos, Varandas relativizou:
“O Sporting condena atitudes dos nossos adeptos ou outros. É coerente. Houve um ataque bárbaro cobarde a adeptos do FC Porto, agora houve 17 feridos. Comparar isto com atirar objetos que vejo em todos os jogos, por amor de Deus.”
O presidente explicou em detalhe o que correu mal na tentativa falhada de contratar Jota Silva. Segundo Varandas, o Sporting tentou um empréstimo até ao último minuto, mas a inscrição falhou por questões burocráticas:
“Foi identificado pelo nosso treinador, validado pela estrutura e era um alvo para dar profundidade. Durante todo o mercado pediam 15 milhões de euros a que dissemos que não. No penúltimo dia, o Nottingham aceitou fazer um empréstimo nos nossos moldes, mas não nos valores. Recebemos a documentação às 23h45. É praticamente impossível assinar e digitalizar tudo em 15 minutos.”
Questionado se voltaria atrás e pagaria os 19 milhões oferecidos pelo Botafogo, foi claro:
“Se me perguntam se voltava atrás e pagava 19 milhões de euros? Não. Não vale a pena criar novelas onde não há.”
Varandas destacou a solidez do plantel e as recusas de propostas por várias estrelas da equipa:
“O Sporting no ano passado era o plantel mais valioso do campeonato e fechado este mercado voltou a ser, cerca de 80 milhões acima do segundo. Morten Hjulmand negou ‘n’ propostas a receber o triplo, Trincão na Arábia Saudita, Gonçalo Inácio na Arábia Saudita, Diomande no Crystal Palace… O Sporting tem uma forma de trabalhar que não muda por estar em ano de eleições.”
Sobre o investimento, deixou números concretos:
“O Sporting já fez pelo terceiro ano consecutivo o maior investimento da história. Este ano vendeu cerca de 100 milhões de euros e investiu 75 milhões. Temos o plantel mais caro e bicampeão. Acham que alguém entra ali facilmente? Se tiver que entrar alguém por 40 milhões, assim seja.”
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Relativamente a St. Juste, explicou a decisão de o afastar:
“Temos cinco centrais e ele é o quinto na hierarquia. Não faz sentido ser o quinto central com aquele salário. Foi informado durante o mercado, recusou propostas. É o quinto central, foi para a equipa B.”
Sobre Conrad Harder, foi elogioso:
“Perdemos o Viktor Gyökeres, uma lenda deste clube, dos melhores da nossa história, e investimos 44 milhões de euros em dois avançados. O segundo avançado hoje é o Harder, mais bem preparado do que na época passada. É jovem com muito potencial, mas tinha legítimas expectativas de ser titular.”
Varandas voltou a enaltecer o sueco, agora no Arsenal:
“Será sempre uma lenda deste clube. Foi dos melhores profissionais até acabar a época, é dos melhores jogadores da história do Sporting.”
E deixou um recado aos agentes:
“São 90 milhões de euros e zero em comissões. Fiz 90 milhões e não paguei nenhuma comissão. Tenho as melhores recordações.”
O presidente encerrou com uma mensagem clara aos sócios e adeptos:
“Sabemos como rola o campeonato, como rolam as pressões. Vejam o escudo que os jogadores têm em campo: bicampeões nacionais. O nosso planeamento não mudou desde 2018 e ninguém ganhou mais que o Sporting. Os nossos jogadores só veem uma coisa à frente: tricampeonato.”
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