“A participação foi feita para chamar as pessoas à sua responsabilidade. Quem falhou? Falhou a equipa de arbitragem como um todo e o VAR de forma inexplicável.”
E, num tom irónico mas assertivo, deixou a frase que ressoou mais forte:
“São só 33 câmaras e uma equipa inteira a ver… As pessoas têm de explicar. É preciso divulgar as notas dos árbitros, as notas do VAR, os áudios.”
Sem espaço para mais silêncio
Catarino garantiu que o comunicado emitido pelo clube da Luz não foi uma reação impulsiva ou um ato de guerrilha mediática:
“Não fizemos o comunicado à espera de um contracomunicado. Fizemo-lo porque entendemos que era o momento certo. Já não dava para esperar. E tínhamos motivos claros para o fazer.”
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A posição do Benfica — que já ameaçou fechar as portas do Estádio da Luz à Seleção Nacional e retirar-se da centralização dos direitos televisivos — está a agitar as águas do futebol português. Ainda assim, o dirigente deixou claro que o clube se manterá atento e atuante:
“Ao contrário do que muitos pensam, cá estaremos para avaliar. Não nos vamos calar.”
O que está em causa
Em causa está o polémico lance da agressão de Matheus Reis a Belotti, que passou em claro à equipa de arbitragem e ao VAR liderado por Tiago Martins, durante a final da Taça de Portugal entre Benfica e Sporting (1-3 após prolongamento). O episódio originou participações disciplinares, críticas públicas e agora exige, segundo o Benfica, explicações e transparência.
O CFO encarnado junta-se, assim, ao coro interno que exige acesso aos áudios do VAR e às classificações dos árbitros — uma exigência que ganha eco também junto de outros setores da opinião pública e de figuras ligadas ao futebol.
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