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Nacional
27/05/25

Dirigente do Benfica: “São só 33 câmaras e uma equipa inteira a ver…”

A contestação do Benfica à arbitragem da final da Taça de Portugal continua a marcar a atualidade. Saiba mais.

A contestação do Benfica à arbitragem da final da Taça de Portugal continua a marcar a atualidade. Esta terça-feira, foi a vez de Nuno Catarino, vice-presidente da SAD encarnada e CFO do clube, subir o tom das críticas e exigir responsabilização clara do VAR e de toda a estrutura de arbitragem. 

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Durante a Conferência Bola Branca, organizada pela Rádio Renascença, o dirigente encarnado voltou a referir a participação disciplinar entregue à Federação Portuguesa de Futebol, sublinhando que o objetivo não é o ruído mediático, mas sim a clarificação institucional

“A participação foi feita para chamar as pessoas à sua responsabilidade. Quem falhou? Falhou a equipa de arbitragem como um todo e o VAR de forma inexplicável.” 

E, num tom irónico mas assertivo, deixou a frase que ressoou mais forte: 

São só 33 câmaras e uma equipa inteira a ver… As pessoas têm de explicar. É preciso divulgar as notas dos árbitros, as notas do VAR, os áudios.” 

Sem espaço para mais silêncio 

Catarino garantiu que o comunicado emitido pelo clube da Luz não foi uma reação impulsiva ou um ato de guerrilha mediática: 

“Não fizemos o comunicado à espera de um contracomunicado. Fizemo-lo porque entendemos que era o momento certo. Já não dava para esperar. E tínhamos motivos claros para o fazer.” 

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A posição do Benfica — que já ameaçou fechar as portas do Estádio da Luz à Seleção Nacional e retirar-se da centralização dos direitos televisivos — está a agitar as águas do futebol português. Ainda assim, o dirigente deixou claro que o clube se manterá atento e atuante: 

“Ao contrário do que muitos pensam, cá estaremos para avaliar. Não nos vamos calar.” 

O que está em causa 

Em causa está o polémico lance da agressão de Matheus Reis a Belotti, que passou em claro à equipa de arbitragem e ao VAR liderado por Tiago Martins, durante a final da Taça de Portugal entre Benfica e Sporting (1-3 após prolongamento). O episódio originou participações disciplinares, críticas públicas e agora exige, segundo o Benfica, explicações e transparência

O CFO encarnado junta-se, assim, ao coro interno que exige acesso aos áudios do VAR e às classificações dos árbitros — uma exigência que ganha eco também junto de outros setores da opinião pública e de figuras ligadas ao futebol. 

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