A nomeação de Carlo Ancelotti como novo selecionador do Brasil não agradou a todos — e muito menos a Jorge Jesus, que esteve em cima da mesa como forte candidato ao cargo e ficou a aguardar por uma decisão que… nunca chegou a ser comunicada formalmente. Segundo o portal brasileiro UOL, o técnico português ficou frustrado e em silêncio após perceber que a CBF optou por Ancelotti sem qualquer explicação.
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🤝 Conversações até ao fim… sem resposta
De acordo com o mesmo meio, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, falou com Jorge Jesus pela última vez na quinta-feira passada, alimentando a expectativa de que o técnico pudesse mesmo suceder a Dorival Júnior no cargo mais desejado do futebol brasileiro. Contudo, as conversas foram sendo adiadas — ao mesmo tempo que se consolidava a estratégia de bastidores para assegurar Ancelotti, há muito visto como sonho pessoal de Ednaldo.
Jorge Jesus mostrou total disponibilidade para liderar a Canarinha, garantiu que a relação com Neymar não seria um entrave e aceitou negociar diretamente, sem intermediários, apenas com o filho ao lado.
🇮🇹 Ancelotti, o eleito silencioso
A diferença esteve no método: enquanto Jesus esperava uma proposta oficial, foi Carlo Ancelotti quem recebeu a única oferta concreta, através de Diego Fernandes, responsável financeiro e de investimentos da CBF. A operação foi levada em sigilo, com negociações paralelas longe dos holofotes mediáticos.
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🔥 Neymar, um “fantasma” mal resolvido?
Um dos pontos sensíveis no dossiê foi a antiga relação tensa entre Jorge Jesus e Neymar, depois da polémica saída do craque brasileiro do Al Hilal, na qual o técnico português esteve envolvido. Ainda que Jesus tenha garantido que tal episódio não interferiria na gestão da seleção, o receio na CBF quanto a possíveis faíscas pesou na decisão.
⚠️ Silêncio que incomodou
Apesar de ter sido apontado como candidato número um durante várias semanas, Jorge Jesus não voltou a ser contactado após a última conversa com Ednaldo Rodrigues. A sua frustração foi transmitida a pessoas próximas, segundo o UOL, e o técnico ficou sem qualquer explicação formal da CBF.
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