Viktor Gyökeres continua a ser tema de conversa no universo leonino, mas desta vez não pelos golos – o último foi a 22 de janeiro, frente ao RB Leipzig, na Liga dos Campeões. A condição física do avançado tem gerado debate, especialmente pela sua utilização limitada nos últimos jogos.
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O sueco não joga os 90 minutos desde a final da Taça da Liga, contra o Benfica, a 11 de janeiro. Desde então, falhou dois jogos (Bolonha e Farense) e foi suplente utilizado em outros três, incluindo o clássico com o FC Porto e o duelo da Champions com o Dortmund, onde foi lançado apenas aos 58 minutos.
🏥 Sporting mantém silêncio sobre a lesão
O clube mantém discrição total sobre a condição do goleador, justificando a postura com questões de sigilo médico.
“O Sporting não faz comentários sobre o boletim clínico dos jogadores, a menos que se trate de uma situação grave ou de longa duração. É política do clube e uma questão de ética médica”, afirmou fonte leonina ao jornal A Bola.
Esta abordagem tem colocado Rui Borges no centro das atenções. O técnico já demonstrou alguma irritação com as sucessivas perguntas sobre Gyökeres e rejeita especificar a lesão.
“Se tivesse uma lesão, não jogava. Ele parou, está a regressar aos poucos e temos de ter algum cuidado”.
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💬 Especialistas explicam a gestão do sueco
O jornal A Bola consultou dois médicos especialistas em medicina desportiva para perceber se seria mais benéfico parar completamente ou continuar a jogar com restrições.
🔹 Rui Miller, especialista em medicina desportiva, esclarece que se o jogador está em campo, é porque a lesão não se pode agravar:
“Se pode agravar o problema? Não. Pode é não estar na condição física ideal, mas se está autorizado a jogar, é porque a lesão está debelada”.
🔹 José Martel, ex-responsável clínico do UD Leiria, defende que a gestão da condição do jogador deve ser uma decisão tripartida entre treinador, jogador e departamento médico.
“A atitude de utilizar um jogador de forma condicionada não pode ser assumida apenas pelo departamento médico. Há casos em que é possível recuperar em campo, mas a responsabilidade tem de ser partilhada”.
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📢 Comunicação do clube sob críticas
Para o consultor de comunicação António Cunha Vaz, o Sporting poderia evitar especulações com um esclarecimento mais direto.
“O Sporting está em primeiro lugar, a jogar na Champions, e os adeptos precisam de perceber o que se passa. Não pode ser só segredos, porque sem perceções, inventam-se coisas”.
🔥 O que se segue para Gyökeres? O avançado continua a ser gerido jogo a jogo, numa tentativa de evitar recaídas e garantir que estará na melhor forma possível para a fase decisiva da época.
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