Os especialistas de arbitragem dos diários desportivos O Jogo e A Bola e da rádio Observador analisaram o trabalho de Bruno Costa no Benfica-Moreirense.
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Sobre o primeiro penálti que o árbitro assinalou por mão na bola de Dinis Pinto, os especialistas dividem-se. Duarte Gomes, Pedro Henriques e José Leirós defendem que a decisão foi acertada devido ao facto de o jogador minhoto estar com o braço afastado do corpo, criando volumetria.
"Dinis Pinto foi "castigado" pela forma como abordou o cruzamento de Álvaro Carreras. Seguramente o jogador do Moreirense nunca quis cometer infração nem desviar a bola com a mão, mas a verdade é que teve sempre o braço esquerdo bem fora da zona do corpo, ocupando volume evitável. Nessas circunstâncias, o contacto naquela zona pressupõe sempre infração. O pontapé de penálti foi bem assinalado, após recomendação de Manuel Oliveira. Nem sempre legalidade e justiça andam de mãos dadas", escreve Duarte Gomes.
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Já Jorge Coroado e Fortunato Azevedo consideram que não havia motivo para assinalar a grande penalidade, defendendo que o braço de Dinis Pinto estava numa posição natural decorrente da movimentação corporal.