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Nacional
29/05/25

Arantes Fontes ataca Benfica: "Só falta quererem ir ao Papa"

Antigo presidente do Grupo Stromp fala em “espectáculo degradante”, “azia monumental” e acusa os encarnados de mau perder.

A vitória do Sporting sobre o Benfica na final da Taça de Portugal continua a fazer eco — e desta vez com estrondo. Tito Arantes Fontes, antigo presidente do histórico Grupo Stromp, assinou no jornal Sporting um artigo de opinião arrasador, em que acusa o clube da Luz de “mau perder”, “desfaçatez” e “anti-jogo”, classificando o comportamento pós-derrota como um “espectáculo degradante”. 

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A partida, disputada no Jamor, terminou com triunfo leonino por 3-1 após prolongamento, culminando numa época em cheio com a conquista da dobradinha. Mas, para Arantes Fontes, o mais marcante foi o comportamento encarnado depois da derrota. 

“Só falta dizerem que querem ir ao Papa!” 

No artigo, o dirigente sportinguista não poupa nas palavras: 

Fazem comunicados, queixam-se de tudo e de todos, inventam pretensas medidas tonitruantes e só falta mesmo dizerem que querem ir ao Papa”. 

Arantes Fontes critica o que considera ser uma tentativa encarnada de criar um ambiente de conspiração, ignorando episódios passados em que o clube da Luz, segundo o autor, terá beneficiado em silêncio: 

Nunca os vimos reclamar nem mexer um dedo quando, em 2023, Di María agrediu com um soco Pote em pleno José Alvalade!” 

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E não os vimos reclamar […] quando o very-light da claque encarnada matou o sportinguista Rui Mendes!” 

O artigo refere ainda o célebre episódio da Taça Lucílio em 2009, insinuando que os encarnados beneficiaram de decisões polémicas sem qualquer mea culpa ou indignação. 

“Anti-jogo de equipa pequena e medíocre” 

A crítica não se limita ao comportamento pós-jogo. Arantes Fontes não hesita em classificar o desempenho do Benfica no relvado como “anti-jogo” ao nível de equipas inferiores

Jamais protagonizaram o anti-jogo, próprio de equipa pequena e medíocre, que o Benfica exibiu no Jamor”. 

Comparando com derrotas anteriores frente à Académica (2012) e ao Aves (2018), afirma que, embora derrotado na altura, o Sporting nunca enfrentou uma postura tão defensiva e provocatória como a que viu na final de 2024. 

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A arbitragem e o argumento da expulsão 

Sobre a arbitragem, o autor minimiza as queixas benfiquistas, apontando que, segundo os especialistas, apenas um lance poderia justificar uma expulsão — já nos descontos (90+5). E aproveita para relembrar que, duas semanas antes, em jogo no Estádio da Luz, Otamendi terá escapado a uma expulsão clara logo aos 15 minutos, também de acordo com os mesmos analistas. 

Um artigo a ferver 

Este texto de opinião, carregado de sarcasmo e indignação, reflete o fervor que o clássico Sporting-Benfica continua a gerar dentro e fora das quatro linhas. Arantes Fontes dá voz a uma parte significativa do universo leonino que se sente incomodada com as reacções vindas da Luz. E fá-lo com palavras duras, sem rodeios — como se esperaria num derbi eterno. 

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André Miguel Rodrigues