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Nacional
23/12/24

Penáltis por marcar a favor do Sporting em Barcelos? A análise à arbitragem

Os especialistas de arbitragem dos diários desportivos O Jogo e A Bola e da rádio Observador analisaram o desempenho de André Narciso no Gil Vicente-Sporting.

Os especialistas de arbitragem dos diários desportivos O JogoA Bola e da rádio Observador analisaram o desempenho de André Narciso no Gil Vicente-Sporting.

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Aos 55 minutos os leões reclamaram de uma grande penalidade por falta de Gbane sobre Gyökeres. As opiniões dividem-se. Duarte Gomes, Fortunato Azevedo e José Leiróis consideram que o avançado leonino deixa-se cair ao mínimo toque. Já Jorge Coroado e Pedro Henriques defedem que Gbane provocou a queda de Gyökeres.

"Viktor Gyokeres passou por Gbane, em lance com contacto de braços aceitável. Já na frente, o avançado do Sporting terá sentido (?) toque muito ligeiro no seu pé esquerdo, caindo depois de forma francamente desproporcional. Não houve a mínima relação entre toque e queda, ou melhor, houve toque a menos e queda a mais. Em lance subjetivo, concordamos com a decisão do árbitro da partida ao nada assinalar. O lance ocorreu na área do Gil Vicente", escreveu Duarte Gomes.

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Aos 77 minutos o Sporting reclama de nova grande penalidade por falta de Rúben Fernandes sobre Debast. Apenas Jorge Coroado defende que os leões têm razões de queixa.

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Os ex-árbitros destacam ainda a percipitação de André Narciso em apitar para penálti, em vez de deixar a jogada prosseguir até ao seu término. Evitar-se-ia assim tanta polémica.

"Lance do jogo com muito por (tentar) explicar. Por partes: Debast ganhou o lance a Mutombo com contacto, mas sem infração. Depois o defesa belga projetou-se para o relvado bem antes de eventual contacto com Rúben Fernandes. André Narciso equivocou-se ao assinalar de imediato pontapé de penálti que, na verdade, não existiu. Esteve muito bem o VAR ao recomendar revisão da decisão.

O "problema" aqui foi a ausência do tal compasso de espera que a sensatez sugere que os árbitros tenham neste tipo de jogadas. Não se trata de assumir a aplicação da vantagem (não deve acontecer em pontapés de penálti), mas apenas um retardar do apito, o esperar mais um pouco, só para perceber o desfecho do lance. Como se dizia na escola "penálti sobre golo, é golo". A vontade em tomar a melhor decisão originou essa precipitação. É no entanto justo sublinhar dois aspetos. Primeiro é muito difícil "ver" um penálti e não ter a tentação de assinalá-lo de imediato. Segundo, a verdade é que após ouvirem o apito, defesas e guarda-redes do Gil Vicente abdicaram logo da jogada, que entretanto terminou com a bola dentro da baliza de Andrew", escreveu Duarte Gomes.

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