Alan Varela será baixa para a partida de amanhã, devido a acumulação de amarelos mas o técnico azul e branco mostra-se descansado face às alternativas à sua disposição.
"O Vasco está na convocatória, Fábio Vieira também, Rodrigo Mora também. Há vários jogadores que podem fazer a posição. Depois é olhar para o lado estratégico do jogo, como podemos condicionar o adversário. Se vamos funcionar num meio-campo a três, ou se com o Fábio ou o Mora pede um perfil diferente... Não posso abrir muito o jogo. O Vasco é uma solução, o Fábio também, Namaso idém. Temos várias alternativas. Claro que o perfil do jogo vai ser diferente em função de quem jogar naquele espaço. Depois se é com um pivô defensivo, com dois, para limitar o jogo do Casa Pia, vamos ter de tentar castrar muito desses alimentadores de jogo nessa fase. O resto, terá de ser amanhã", disse.
Uma das notícias que marcam este domingo no reino do Dragão é a alegada insatisfação de Iván Jaime, ao ponto de querer sair do clube. No entanto, Vítor Bruno arrumou a questão, negando que o espanhol deixou de entrar nas suas contas.
"Está na lista de convocados para amanhã", atirou.
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Questionado sobre a crise de resultados do FC Porto, Vítor Bruno lembra que a equipa é nova e considera que os erros individuais têm sido demasiado castigadores.
"Se olharmos para o início da época, em que jogávamos muito com o Namaso, estávamos mais protegidos sem bola. Agora temos o Samu, pede para ser alimentado de outra forma. O Gül também não tem o mesmo perfil do Namaso. Sei disso tudo. As pessoas estão fartas de ouvir falar de dores de crescimento. Uma equipa que tem muitos elementos novos obriga a muitos procedimentos que não nos deixam ignorar determinados momentos do jogo. Se olharmos para os dois últimos jogos, os adversários criaram muito pouco contra nós. Em Moreira de Cónegos há um golo em que a equipa está bem posicionada, depois um golo de penálti quase caído do céu. Agora na Bélgica também há erros individuais da nossa parte. Estamos a falar de dois jogos. Claro que isso me permite perceber que os jogadores querem fazer as coisas bem feitas. Se vamos ser implacáveis naquilo que é o erro e condenar? Não, sou muito otimista e gosto de perceber o que a equipa me vai dando. Os sinais que tenho recebido têm sido muito bons. Não é de um dia para o outro, é algo que requer tempo e o tempo aqui não existe. Amanhã teremos de olhar para o jogo percebendo os perigos que o adversário oferece, querendo ir muito para aquilo que é nosso. Com cuidado nas transições e bola parada. A organização defensiva não me preocupa assim tanto, sinto a equipa capaz", concluiu.