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Nacional
04/12/24

João Pereira dá murro na mesa: "Amorim não voltará, estou cá eu"

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Moreirense, João Pereira foi confrontado com o momento do Sporting, que não vence há dois jogos consecutivos.

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Moreirense, João Pereira foi confrontado com o momento do Sporting, que não vence há dois jogos consecutivos.

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O técnico leonino garante que não se deixa afetar pela pressão.

"Pressão tenho desde o primeiro dia, tenho objetivos bem definidos. Sob pressão estou sempre, não me deixo acomodar, estou sempre à procura do melhor. Todos sabemos o timing que foi, ganhava sempre, com o mesmo treinador há quatro anos, para não estar sempre a bater na mesma tecla, as coisas mudaram, o treinador não vai voltar, estou cá eu, e estamos preparados para os desafios", afirmou.

João Pereira foi colocado perante a hipótese de replicar as ideias de Rúben Amorim, caso as suas não venham a ter o mesmo sucesso.

"Isso das ideias do outro treinador é difícil... Se tentar fazer isso… Apesar do sistema ser parecido, o certo é que não sei exatamente em que se baseava. Então, vou imitar uma coisa que não sei replicar, trabalhar? E no final do jogo, o que vou dizer aos jogadores? Para fazerem o que estavam habituados?

Já viram que as coisas não são muito diferentes, não jogamos de repente em 4x4x2 ou 4x3x3. Temos de ver o momento: Tínhamos só vitórias, tirando a Supertaça, e de repente perdemos 1-5 em casa. É normal os jogadores quererem dar uma resposta rápida para mostrar que esse jogo tinha sido um erro. A bola não entrou, começaram a ficar um bocadinho mais ansiosos... Depressa e bem não há quem, como costuma dizer-se. Foi isso que complicou um pouco, mas não foi por falta de ambição e atitude que perdemos o jogo", referiu.

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Por último, o treinador do Sporting garante que a equipa acredita no processo.

"Acredita. Acho que o que falta é o clique de ganharmos. Como disse, a equipa também sente quando vem de muitas vitórias seguidas. Lembro-me quando fomos campeões com o Ruben, dos jogos que ganhámos aos 80 minutos, aos 90. Porque sabíamos que ia dar. Era a aura que existia. De repente, o Ruben sai. Os jogadores ficam 'será que vai dar?'. É isso que cria ansiedade. A partir do momento em que ganharmos o primeiro jogo as coisas vão correr como corriam anteriormente", concluiu.

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