Veja também: Revelado o que motivou o trágico acidente que vitimou Diogo Jota
Espanha: continuidade, talento e um modelo à imagem do Barça
Campeã do Mundo em 2023 e vencedora da Liga das Nações, a Espanha mantém-se como uma força dominante. Mas a recente eliminação nas meias-finais dos Jogos Olímpicos frente ao Brasil lançou sombras sobre o comando técnico de Montse Tomé, que substituiu Jorge Vilda na sequência do escândalo Rubiales.
A Roja mantém uma identidade muito próxima da do Barcelona feminino, com sete titulares vindas directamente da equipa catalã. A ausência de Aitana Bonmatí, afastada por meningite, abriu espaço a Vicky López, mas é Clàudia Pina quem tem assumido o protagonismo, com quatro golos e duas assistências nos últimos cinco jogos.
A vitória sobre o Japão (3-1) e a desforra frente à Suíça, que as havia goleado no último Mundial, reforçam a ideia de que esta é uma seleção pronta para repetir conquistas. Mas persistem críticas à falta de evolução táctica desde a saída de Vilda.
Veja também: VÍDEO mostra carro de Jota em chamas após grave acidente
Alemanha: juventude, talento… e um passado recente de desilusões
A Alemanha procura reencontrar o caminho das vitórias depois de um ciclo marcado por quedas prematuras. Saiu da fase de grupos no Mundial 2023, perdeu a final do último Europeu e falhou o apuramento para os Jogos Olímpicos. A transição ficou marcada pela saída de Martina Voss-Tecklenburg, substituída por Christian Wück, que iniciou uma renovação profunda do plantel.
Nomes históricos como Alexandra Popp e Svenja Huth deram lugar a uma nova geração: Janina Minge, Rebecca Knaak, Selina Cerci e Jule Brand ganharam protagonismo num sistema 4-2-3-1 que ainda procura consistência. Ann-Katrin Berger assumiu a baliza, e Lea Schüller é a nova referência ofensiva.
Com cinco vitórias e um empate na Liga das Nações, os sinais são promissores, mas os desaires recentes frente à Austrália e à Itália mostram que há ainda arestas por limar.
Veja também: Cláusula do contrato de Gyökeres que trama Sporting está oficialmente ativa
Outsiders com ambição: França, Suécia e Países Baixos
A França entra no Europeu embalada por uma série de oito vitórias consecutivas. Apesar de nunca ter conquistado um título maior, a selecção orientada por Laurent Bonadéi acredita estar finalmente pronta para quebrar essa barreira. Jogadoras como Kelly Gago e Grace Geyoro assumem o favoritismo, mesmo que o técnico prefira o rótulo de “outsider”.
A Suécia chega invicta na Liga das Nações e com historial de boas campanhas. A grande dúvida é Fridolina Rolfö, cuja condição física poderá ser determinante para as aspirações suecas.
Já os Países Baixos procuram recuperar o brilho do título europeu conquistado em 2017. Uma pesada derrota frente à Alemanha (4-0) abalou a confiança, mas o regresso de Vivianne Miedema — que recupera de lesão — pode mudar o rumo da equipa no momento certo.
Veja também: António Silva rejeita milhões da Arábia mas quer deixar o Benfica
Conclusão:
O Europeu Feminino 2025 promete ser uma das edições mais equilibradas de sempre. A Inglaterra parte como favorita no papel, a Espanha quer provar que é mais do que um reflexo do Barcelona, e a Alemanha entra em reconstrução com olhos postos no futuro. Pelo meio, há outsiders a prometer espectáculo e surpresas. Que comece a festa do futebol europeu.
Já deu uma vista de olhos aos vídeos apaixonantes do canal de YouTube do Adeptos de Bancada? Está convocado a fazer parte da nossa equipa! Subscreva o nosso canal aqui!