Reece James foi uma das figuras em destaque na vitória do Chelsea sobre o Benfica por 4-1, nos oitavos de final do Mundial de Clubes, e explicou com naturalidade o momento em que decidiu arriscar o remate que acabou por resultar em golo.
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Numa partida marcada por uma longa interrupção devido a uma violenta trovoada — que suspendeu o jogo aos 85 minutos durante quase duas horas —, os blues demonstraram resiliência e maturidade para garantir a passagem aos quartos de final, com o capitão a dar o exemplo dentro e fora de campo.
«Percorremos um longo caminho. É difícil estar tão perto do fim do jogo e depois levar um pontapé nos dentes», referiu James após o apito final.
Condições adversas e mentalidade forte
O encontro foi jogado sob condições difíceis, com o relvado em mau estado e o clima a não ajudar. Para Reece James, esse cenário tornou a vitória ainda mais meritória.
«Foi um jogo muito difícil, com muitas interrupções. O clima não era o melhor, o relvado também não, foi difícil jogar. Chegámos aos 85 minutos e depois parámos durante muito tempo. Exige muito dos jogadores manter a calma e depois reiniciar o motor, mas estamos felizes por termos feito o trabalho».
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Um golo de leitura e instinto
Sobre o lance do golo, James revelou que teve uma rápida troca de ideias com os colegas antes de tomar a decisão:
«Estava a falar com os defesas centrais e perguntei-lhes o que queriam. Disseram-me: ‘remate, cruzamento ou remate’. E eu disse: ‘sem problema’. Quando cheguei à bola e vi o posicionamento do guarda-redes, ele mostrou-me demasiado a baliza. Por isso, decidi rematar — e a bola entrou».
Com esta vitória, o Chelsea segue para os quartos de final do renovado Campeonato do Mundo de Clubes, numa caminhada que está longe de estar concluída, mas que já demonstra uma equipa mais madura, combativa e com uma liderança firme no relvado — pela voz e pelos pés de Reece James.
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