Mesmo num jogo a meio da semana, Mourinho elogiou o apoio maciço dos adeptos encarnados e fez questão de lhes dedicar o triunfo.
“Num jogo a meio da semana para a Taça da Liga, ter aqui 53 mil pessoas é quase tão fantástico como ter 85 mil nas eleições. Estas pessoas, também as lá de casa, mereciam que tivéssemos jogado melhor e que tivéssemos construído um melhor resultado”.
Confrontado sobre as alterações no onze titular, o técnico justificou a aposta em jogadores menos utilizados, afirmando que quis manter o espírito competitivo, mas sem comprometer o resultado.
“Podia tê-lo feito, mas há jogadores que têm de jogar, de mostrar, que têm de pôr pressão. Tinha no banco jogadores que gostaria de ter feito jogar. Não Pavlidis, Ríos… Mas depois não deu. Não quis correr mais riscos. Há uma acumulação de jogos, mas gosto de ganhar, não gosto de brincar ao futebol. Quis passar esta mensagem. Sinto que não fui tão bem-sucedido. Bom da noite foi a vitória, 53 mil adeptos no estádio, 250 jogos do Otamendi no Benfica, é uma coisa de assinalar. Fez um sprint de 80 metros aos 90’+5”.
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O treinador do Benfica destacou também o primeiro golo de Lukebakio ao serviço do clube, embora tenha deixado um desafio ao belga.
“É importante, mas quero mais. Já brinquei a perguntar-lhe quem decidiu o homem do jogo”.
Sobre a deslocação a Guimarães, Mourinho não escondeu a emoção por regressar a um estádio onde já viveu grandes momentos.
“Emoção é ir a Guimarães. Fui lá com o Benfica e com o FC Porto. É um sítio lindo para jogar, com uma massa adepta contra, mas fantástica. É um daqueles estádios históricos. Emoção seria ganhar lá”.
O técnico abordou ainda a prestação de Richard Ríos, sublinhando a sua importância tática apesar de alguns erros, e explicou a razão pela qual não lançou Obrador na partida.
“Em relação a Richard Ríos, as pessoas ficam frustradas por alguma bola perdida ou um passe ineficaz, mas a fisicalidade dele é importante para a equipa”.