O julgamento sobre a morte de Diego Maradona, que decorre nos arredores de Buenos Aires, trouxe à tona novos detalhes sobre os cuidados médicos prestados ao ex-futebolista nos seus últimos dias.
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Fernando Villarejo, chefe de terapia intensiva da Clínica Olivos, testemunhou que Maradona foi sedado durante 24 horas por pressão dos médicos Leopoldo Luque e Agustina Cosachov, apesar da sua própria discordância profissional.
Villarejo afirmou que, embora tenha expressado reservas quanto à sedação profunda como método para lidar com a abstinência, acabou por acatar a decisão dos colegas, administrando a sedação através de um cateter venoso central. O médico destacou que a abordagem ideal exigiria um plano de tratamento mais adequado e uma equipa multidisciplinar, algo que não foi implementado.
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O julgamento visa determinar se sete profissionais de saúde têm responsabilidade na morte de Maradona, ocorrida a 25 de novembro de 2020. Os acusados enfrentam acusações de homicídio simples com dolo eventual, podendo ser condenados a penas entre oito e 25 anos de prisão.
A revelação de Villarejo acrescenta complexidade ao caso, sugerindo falhas significativas na gestão do tratamento de Maradona e levantando questões sobre a tomada de decisões médicas nos seus últimos dias.
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