Rúben Amorim não esconde a ambição: quer deixar marca em Old Trafford, e não apenas por uma ou duas épocas.
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O treinador português, agora com 40 anos, assumiu publicamente o desejo de ficar duas décadas ao serviço do Manchester United, clube ao qual chegou a meio da passada temporada após a sua saída do Sporting.
“Quero ficar 20 anos no Manchester United”, declarou Amorim, confiante de que pode devolver o histórico clube inglês aos tempos de glória. Mas para isso, diz, é preciso mais do que talento — é necessária uma mudança profunda de mentalidade.
E é precisamente nesse ponto que o técnico português tem centrado os seus esforços. Para além de implementar novos métodos de trabalho, Amorim apostou numa liderança partilhada no balneário. Nomeou seis jogadores como referências dentro do grupo: Bruno Fernandes, Diogo Dalot, Lisandro Martínez, Harry Maguire, Tom Heaton e Noussair Mazraoui.
“Não é uma questão de idade, mas de responsabilidade”, explicou.
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O ex-treinador dos leões também impôs novas regras, começando pela pontualidade e terminando na intensidade dos treinos. E deixou claro que há consequências para quem não cumprir.
“Se alguém treinar mal, não falo apenas — mostro o vídeo à frente de todos”, garantiu. A mensagem é simples: rigor, exigência e transparência.
Amorim sabe que a tarefa de reconstruir o United não será fácil, mas acredita que a estabilidade é a chave. “É assim que se constroem dinastias”, concluiu, numa declaração que diz tanto sobre a sua ambição como sobre a sua visão a longo prazo.
Depois de uma década marcada por inconstância, o Manchester United parece finalmente ter encontrado alguém disposto a pensar para além da próxima época. E Amorim, com o seu estilo direto e liderança moderna, quer ser mais do que um treinador de passagem: quer ser o rosto de uma nova era.
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