Na antevisão ao encontro frente ao Nacional, marcado para sábado no Estádio do Dragão, Francesco Farioli sublinhou a importância de manter a concentração após a pausa e destacou o compromisso que espera da sua equipa.
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Sobre o adversário, o treinador do FC Porto elogiou a qualidade do Nacional: “É importante voltarmos à forma em que estávamos antes. Tivemos muitos jogadores fora e estes dias servem para reconectar. Queremos continuar a olhar em frente, sabendo que o que já fizemos está feito, e focar-nos nos novos desafios. O Nacional fez grandes jogos e temos de estar preparados para uma equipa bem trabalhada, com variabilidade com bola e muita pressão.”
Questionado sobre as ausências, respondeu: “Temos vários cenários em avaliação, diferentes jogadores e opções do ponto de vista tático. Vamos decidir em breve. Neste período temos tido pouca sorte, com o Martim (Fernandes), o Francisco (Moura), o Luuk (de Jong) e o Eustáquio – que, felizmente, já está recuperado. (…) A lesão do Alberto foi por excesso de carga. Quando alguém falha, outro tem de estar pronto para ir a jogo.”
O técnico deixou uma mensagem clara ao grupo: “É um desafio para todos. Mas é isto que queremos. É desgastante, física e emocionalmente, mas a competição é o que procuramos. Nos momentos de dificuldade, a forma como reagimos às ausências mostra aquilo que queremos ser. Temos o grande exemplo do Mora: não começou como titular nos primeiros três jogos, o Gabri não estava bem, demos-lhe oportunidade e fez um grande jogo contra o Sporting. É isso que todos têm de fazer: estar prontos.”
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Confirmou ainda o regresso de dois jogadores importantes: “Sim, estão de volta. Treinaram bem e estão disponíveis para a equipa”, disse sobre Eustáquio e Gabri.
Quanto ao papel defensivo dos avançados, deixou o aviso: “Não é só com ele (Rodrigo Mora), mas os avançados têm de melhorar a forma como defendem sem bola. As recuperações são fundamentais, e eles têm feito um bom trabalho – o William, o Borja, o Luuk… Se queremos alcançar algo, o sacrifício pela equipa é essencial. Os avançados têm o privilégio de receber muitas bolas, mas também têm de ajudar a defender e compensar zonas desprotegidas.”
Sobre Froholdt, não poupou elogios: “O que mais me surpreendeu foi o impacto e a forma como se adaptou tão rápido. Não o conhecia antes de chegar, foi um dos primeiros nomes colocados em cima da mesa e fiquei com boas sensações. É ainda melhor do que mostrava nas imagens. Agora, é importante que continue a evoluir em certas áreas. É um jogador que todos gostam porque corre por três ou quatro e contagia. Representa bem o espírito desta equipa.”
Referiu também a versatilidade de Kiwior: “É um jogador que, quando atuou no Spezia, em Itália, jogou como número 6. Pode fazer essa posição ou jogar como defesa-central. Tem experiência em várias funções. Onde precisarmos dele, estará disponível.”
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Farioli pediu ainda equilíbrio à equipa e adeptos: “Tem de estar, não há outra forma. Para mim é muito claro: temos de fazer um teste de realidade. Há dois meses lembrava-me do ambiente negativo, do que se dizia de mau. E, em dois meses, já nos pintam como os maiores, loiros e de olhos azuis. Não é essa a realidade. Os jogadores não eram tão maus antes, nem são tão bons agora. O entusiasmo dos adeptos é algo que temos de saber gerir e potenciar. É um privilégio e merecemos esse apoio em todos os jogos. O desafio é manter a calma, os pés no chão e continuar a trabalhar forte.”
Por fim, falou sobre William: “Ainda estamos a avaliar hoje. Não quero correr riscos se a situação não estiver clara. Se não estiver pronto, temos outros jogadores que podem ajudar. Está a treinar individualmente e vamos ver.”
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