Parece enredo de novela da NBA: equipa quer jogador, jogador não quer equipa. Resultado? Um drama digno de “House of Highlights”.
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Os Utah Jazz decidiram arriscar no draft de 2025 e escolheram Ace Bailey como quinta escolha. O problema? Ace Bailey… queria tudo menos isso. O extremo de 18 anos, vindo da Universidade de Rutgers, recusou-se a fazer treinos privados com os Jazz antes mesmo do draft. E não foi só com eles — várias equipas foram ignoradas. A justificação do seu agente? Já “toda a gente o tinha visto” no Combine, o evento onde os candidatos à NBA fazem testes, entrevistas e… exibem os dotes de salto em calções de licra.
“Realizou 18 entrevistas, viram-no correr, saltar, tiraram-lhe medidas… já tinham o essencial”, defendeu-se o agente, Omar Cooper. Faltou dizer que também entregaram currículo em papel timbrado.
Queria ir para outra freguesia… e fez birra
Ao que tudo indica, Ace Bailey tinha preferências mais metropolitanas. A imprensa americana garante que a sua vontade era vestir a camisola dos Washington Wizards (6.ª escolha) ou dos Brooklyn Nets. Nada contra o ar puro de Salt Lake City — simplesmente… não era o plano.
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Chegado o dia do draft, Bailey caiu para o 5.º lugar, e os Jazz não hesitaram. Ele, no entanto, hesitou tanto que ainda nem apareceu na cidade! Convidado a integrar os treinos da Summer League, Bailey tem sido… uma ausência notada. Já Walter Clayton Jr., outro escolhido da primeira ronda, está a dar o litro. E Bailey? Segundo a ESPN, o contacto com os Jazz tem sido “mínimo”, tipo SMS com um ex que não queremos rever.
Quando questionado sobre os rumores de desagrado, Bailey respondeu: “Controlo apenas o que consigo”. Tradução livre: “Estou aqui contra vontade, mas pronto, é o que há.”
Utah não cede. Nem a birras de estrela!
Apesar da resistência (e da ausência), os Utah Jazz não vão ceder. O plano da direção é mostrar a Ace Bailey que esta é a sua equipa. Mesmo que ele prefira outra. É um pouco como aquela tia que oferece meias no Natal e insiste que “vais adorar”.
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O prazo final para Bailey aparecer nos treinos é segunda-feira. Até lá, o drama continua, com fãs a seguir o rasto do jovem no Instagram, no Google Maps e, quem sabe, até no AirTag da mala. Uma coisa é certa: em Utah, já há mais suspense do que nos playoffs da NBA.