Erling Haaland, avançado do Manchester City, foi acusado por uma ex-funcionária do clube que vestia o fato da mascote Moonbeam, de a ter agredido no final do jogo contra o Southampton, em outubro de 2023. A denúncia foi feita de forma anónima ao tabloide britânico The Sun, onde a mulher afirma ter sofrido dois golpes na cabeça e acusa o internacional norueguês de comportamento inapropriado.
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A alegada vítima relatou ter ficado “em choque”, referindo que inicialmente não percebeu o que a atingira: “O que foi isto que me bateu?”, perguntou a um colega. A mulher, que trabalhou por pouco tempo no clube, disse ter apresentado queixa à polícia e sido assistida num hospital com dores de cabeça e vómitos.
Contudo, segundo declarações de um porta-voz do Manchester City, foi levada a cabo uma investigação interna, sem que se encontrassem evidências que sustentassem a acusação.
“Conduzimos uma investigação completa e determinámos que nenhuma prova, incluindo vídeos, corrobora a alegação de que a lesão foi causada da forma descrita.”, refere o clube. Também a polícia de Manchester decidiu não avançar com medidas legais.
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De acordo com a ex-funcionária, após relatar o incidente ao chefe de segurança do clube, a resposta foi desvalorizadora: “Pelo menos podes dizer que foste agredida pelo Haaland”. O relatório clínico do Salford Royal Hospital confirmou os sintomas físicos, embora a TAC não tenha revelado qualquer lesão grave.
O clube defende que o contacto de Haaland com a mascote era apenas “um toque suave de reconhecimento”, como fazia regularmente. Apesar disso, a mulher lamenta o desfecho: “Tenho a certeza de que o Erling me teria pedido desculpa se lhe tivessem dado essa oportunidade. Mas só quiseram varrer o assunto para debaixo do tapete”.
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O caso está encerrado judicialmente, mas a polémica em torno da postura do clube e da conduta do jogador continua a levantar debate em Inglaterra.