Rodrigo Mora vai mesmo continuar de azul e branco. O criativo de 18 anos esteve muito perto de rumar ao Al Ittihad, mas André Villas-Boas decidiu travar a operação, garantindo que a joia da formação portista cumpre pelo menos uma temporada completa no FC Porto.
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A decisão do presidente dos dragões foi influenciada pela atitude do camisola 86 no clássico de Alvalade. Titular frente ao Sporting, Mora mostrou compromisso total e, mesmo após ser substituído, celebrou de forma efusiva a vitória, algo que impressionou a estrutura portista. “Recuperou a luz que o caracteriza”, é a leitura interna, num sinal de que o médio-ofensivo voltou a assumir papel fundamental dentro e fora do campo.
Francesco Farioli também desempenhou um papel decisivo na continuidade do jovem talento, transmitindo confiança na sua evolução dentro do atual sistema de jogo. Com isso, Villas-Boas comunicou a Jorge Mendes e ao Al Ittihad que o dossiê Mora está encerrado.
Do ponto de vista contratual, o FC Porto está blindado: a cláusula de rescisão de 70 milhões de euros só pode ser acionada entre 30 de maio e 15 de julho. Fora desse período, qualquer tentativa de rescisão unilateral eleva o valor em 50%, para 105 milhões de euros, além do impacto fiscal que recaíria sobre o jogador.
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No processo, o clube árabe apenas formalizou uma proposta de 50 milhões de euros. Através de Jorge Mendes, foi transmitida a disponibilidade para chegar aos 63 milhões fixos + variáveis até 70M€, mas essa intenção nunca ganhou caráter oficial.
Assim, Mora deixa de ser tema no fecho do mercado europeu e mesmo no prolongamento das inscrições na Arábia Saudita, até 10 de setembro. Villas-Boas manteve a promessa de reforçar o plantel, mas deixou claro que Rodrigo Mora é inegociável neste momento.
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