“Percebi pelas conversas que tive logo com o presidente que estávamos os dois alinhados nessa mesma direção. Disse: quero aqui quatro, cinco jogadores da formação”.
Vitória recordou ainda nomes como Nélson Semedo, Lindelof e Ederson, jogadores que viriam a afirmar-se internacionalmente, mas que à época eram apenas talentos emergentes.
“Naquela altura nenhum deles era um craque. Eram jogadores com potencial para serem desenvolvidos”.
Sobre a sua experiência nos escalões de formação, admitiu que não queria prolongá-la demasiado:
“Não queria ficar mais de dois anos, pois não queria ficar rotulado, porque naquela altura quem era treinador de juniores e de formação tinha muita dificuldade em passar para o futebol sénior. Foi uma aprendizagem muito grande”.
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O técnico sublinhou também a importância do treinador principal para a afirmação dos jovens:
“Vi jogadores a ser muito bem formados, com muita qualidade, mas se a porta lá de cima estiver fechada não há hipótese”.
Quanto ao seu papel junto da direção, destacou o espírito colaborativo:
“Facilitei muito a vida às direções. Em vez de ser um problema, fui muito uma solução e solidário”.
Por fim, olhando para o futuro da Seleção Nacional no próximo Mundial, Rui Vitória deixou uma previsão otimista:
“A previsão é de que a seleção nacional portuguesa vai ter um desempenho muito bom. Temos tudo, temos capacidade para e temos de lutar para isso”.
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