Roberto Martínez mostrou-se extremamente satisfeito com a resposta da Seleção Nacional à derrota na primeira mão com a Dinamarca, destacando o ambiente vivido no balneário e, em particular, o impacto da presença de Geovany Quenda, jovem promessa que esteve no banco no triunfo por 5-2 em Alvalade.
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O técnico espanhol sublinhou que a gestão do grupo vai muito além do onze inicial.
“O futebol moderno mudou muito. Há 10 anos falávamos sempre de um onze inicial e hoje temos um grupo mais alargado, competitivo. Os jogadores que entram têm feito a diferença”, afirmou.
Sobre Quenda, foi claro: “Está a trabalhar muito bem, tem crescido imenso e tem um potencial incrível. Gosto de jogadores que, quando entram, dão tudo o que esperamos. Ver o Quenda a desfrutar da festa e a aprender com jogadores com 100 internacionalizações é ouro futebolístico”.
Martínez também reforçou a riqueza de opções ao dispor. “Já utilizámos 42 jogadores em dois anos. Não estamos a falar de uma geração de 10 elementos. É um grupo forte, com compromisso total. Estas são as boas dores de cabeça que um selecionador gosta de ter”.
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Questionado sobre o rendimento da equipa após a saída de Cristiano Ronaldo, o selecionador rejeitou qualquer quebra.
“Vi a equipa igual. O Cristiano fez um bom jogo, tal como o Gonçalo Ramos quando entrou. Hoje vimos uma seleção com brilho, qualidade e valores incríveis. A ideia e a intenção da equipa foram muito claras”.
Portugal segue agora para a final four da Liga das Nações, com um grupo unido e um leque de soluções que promete dar que falar no futuro próximo.
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