Maurizio Sarri está oficialmente de regresso à Lázio. O clube romano confirmou esta segunda-feira o reencontro com o técnico italiano, que estava livre desde Março de 2024, precisamente após ter deixado o comando da equipa. Uma reviravolta com sabor a nostalgia — mas também com um claro objectivo: recuperar identidade, ambição e… resultados.
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“Bem-vindo de volta à sua casa, Comandante”
O anúncio foi feito com pompa e circunstância, numa nota assinada pelo presidente Claudio Lotito, onde a palavra “casa” surgiu mais do que uma vez:
“Maurizio Sarri regressou a casa. O seu regresso é uma escolha de coração, convicção e visão. Com ele queremos retomar um caminho interrompido demasiado cedo, conscientes de que juntos podemos trazer de volta o entusiasmo, a identidade e a ambição.”
É o regresso de um treinador que já deixou marca na Lázio, não apenas pelo estilo de jogo característico, mas pela personalidade vincada e pelo lado metódico que o tornou uma figura icónica do futebol italiano.
Contrato de dois anos… com cláusula europeia
Segundo Fabrizio Romano, especialista de mercado, Sarri assinou um contrato de dois anos, com mais um ano de opção em caso de qualificação para a Liga dos Campeões — sinal claro de que a direcção da Lázio espera mais do que a prestação da época passada.
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A equipa terminou a Serie A na sétima posição, falhando os lugares europeus e deixando os adeptos desiludidos. Com a saída de Marco Baroni, havia nomes em cima da mesa — incluindo Sérgio Conceição, que chegou a ser apontado como possível regressado ao clube onde jogou — mas a escolha acabou por recair sobre o “Comandante”.
Um balneário à espera de nova liderança
Na Lázio, onde actua o lateral português Nuno Tavares, a próxima época será de reestruturação e aposta num regresso às origens, mas com olhos postos no futuro. O estilo “Sarri-ball”, de construção paciente e posse controlada, terá agora de ser adaptado a um plantel em mutação e a uma Série A cada vez mais competitiva.
Conclusão
O regresso de Sarri à Lázio não é apenas um reencontro: é um acto de fé. Um clube que procura reencontrar-se com o seu melhor futebol, uma direcção que quer corrigir o rumo, e um treinador que regressa a uma casa onde acredita ter ainda capítulos por escrever. Resta saber se este segundo acto terá direito a final feliz.
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