A discussão sobre o elevado número de grandes penalidades a favor do Sporting ao longo da época 2024/25 tem alimentado debates entre adeptos e analistas. No entanto, os dados estatísticos comprovam que Rui Borges, treinador dos leões, tem razão na explicação que deu após a vitória por 2-0 frente ao Rio Ave, na 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal.
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Em conferência de imprensa, Rui Borges sublinhou que o número de penáltis se justifica com a presença constante da equipa na área contrária:
“É sinal que temos mais ações dentro da área e os adversários estão mais expostos a fazerem faltas. Temos jogadores com muita qualidade técnica e muita força”.
A Goalpoint, plataforma especializada em estatísticas e análise de desempenho no futebol, confirmou essa lógica com números claros. Desde a chegada do treinador ao comando do Sporting, os leões registam em média 30,3 ações na área por jogo na Liga, o número mais alto entre todas as equipas. No jogo mais recente, frente ao Rio Ave, atingiram 43 ações dentro da área adversária.
Segundo dados da Opta, a equipa de Alvalade soma já 1.000 toques na área adversária no campeonato, um registo significativamente superior ao dos rivais:
Benfica: 878
FC Porto: 751
SC Braga: 663
Vitória SC: 607
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Estes dados demonstram que o perfil ofensivo e dominador do Sporting explica, em grande parte, o elevado número de penáltis assinalados a favor. No campeonato, os leões marcaram 13 golos de penálti em 13 assinalados, revelando não só frequência, mas também eficácia.
Segue-se o Benfica, com 11 em 12, e o FC Porto, com 7 em 9.
Neste contexto, a análise da Goalpoint valida a declaração de Rui Borges: os penáltis resultam da elevada presença ofensiva na área e da pressão constante sobre as defesas contrárias.
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