O Barcelona sagrou-se campeão da Taça do Rei pela 32.ª vez, este sábado, ao vencer o Real Madrid por 3-2 no prolongamento, numa final eletrizante disputada no Estádio La Cartuja, em Sevilha. O golo decisivo foi apontado por Jules Koundé aos 116 minutos, coroando uma exibição de raça e resiliência da equipa de Hansi Flick.
Pedri inaugura, Mbappé e Tchouaméni viram, mas Barça responde
Os catalães entraram melhor na partida e abriram o marcador aos 28 minutos, com um remate certeiro de Pedri. Na segunda parte, o Real Madrid reagiu com a entrada de Kylian Mbappé, que empatou aos 70 minutos com um livre direto, marcando o seu primeiro golo de bola parada na carreira. Sete minutos depois, Aurélien Tchouaméni colocou os merengues em vantagem com um cabeceamento eficaz. No entanto, Ferran Torres restabeleceu a igualdade aos 84 minutos, levando o jogo para prolongamento.
Koundé decide no prolongamento; tensão no final
No tempo extra, o jogo manteve-se equilibrado até que, aos 116 minutos, Jules Koundé aproveitou um erro defensivo de Brahim Díaz e rematou com precisão para o fundo das redes, selando a vitória do Barcelona. O final do jogo foi marcado por tensão, com o Real Madrid a contestar decisões arbitrais, incluindo um penálti inicialmente assinalado sobre Mbappé, mas posteriormente anulado por fora de jogo. A frustração culminou com as expulsões de Antonio Rüdiger, Jude Bellingham e Lucas Vázquez por protestos dirigidos ao árbitro.
Flick soma segundo título e mantém sonho do triplete
Este é o segundo troféu de Hansi Flick ao comando do Barcelona, após a conquista da Supertaça de Espanha em janeiro. A vitória na Taça do Rei reforça a confiança da equipa, que lidera La Liga com quatro pontos de vantagem sobre o Real Madrid e está nas meias-finais da Liga dos Campeões, mantendo vivo o sonho do triplete.