O OC Barcelos escreveu este sábado uma das páginas mais marcantes da sua história ao garantir, pela primeira vez, um lugar na final do Campeonato Nacional de hóquei em patins. Num jogo absolutamente eletrizante, disputado no seu pavilhão, os minhotos bateram o Benfica por 6-4 e fecharam a meia-final do play-off com um triunfo por 3-1 na série.
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Foi um jogo de loucos, com reviravoltas constantes, emoção até ao último segundo e um herói improvável: Miguel Rocha, autor de um hat-trick decisivo. Mas tudo começou com o Benfica a gelar o ambiente no Minho. João Rodrigues, logo no primeiro minuto, e Roberto di Benedetto, aos sete, colocaram os encarnados a vencer por 2-0. Parecia que a equipa de Nuno Resende tinha o jogo controlado, mas o OC Barcelos respondeu de imediato com Pol Manrubia, e nunca mais largou a disputa.
Até ao intervalo, os minhotos desperdiçaram três livres diretos, por Miguel Rocha, Luís Querido e Danilo Rampulla, e deixaram o empate por concretizar. Mas o melhor (ou o mais dramático) estava reservado para a segunda parte.
Miguel Rocha, logo aos 8 minutos do segundo tempo, fez o empate. A seguir, o Benfica falhou dois livres diretos consecutivos (por João Rodrigues e Zé Miranda) e, como dita a velha máxima do desporto, “quem não marca sofre”: Luís Querido, de penálti, colocou o OC Barcelos pela primeira vez em vantagem.
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Di Benedetto ainda respondeu com o 3-3, mas Nil Roca voltou a colocar o Benfica na frente (4-3), apenas para Miguel Rocha empatar de novo pouco depois. Já com o jogo a caminhar para o fim, Luís Querido apareceu mais uma vez na marcação de um livre direto e não falhou. O golpe final surgiu nos derradeiros segundos, com Miguel Rocha a assinar o seu terceiro golo e a selar o 6-4 final.
Com este triunfo, o OC Barcelos garante presença inédita na final do campeonato, onde vai defrontar o vencedor do embate entre FC Porto e Sporting. Para os minhotos, esta qualificação é um marco histórico e um prémio para uma época de enorme consistência e ambição.
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