Julian Draxler, atual jogador do Al Ahli do Qatar, recordou a breve passagem pelo Benfica (2022/23), admitindo que o período em Lisboa ficou longe do que esperava.
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O internacional alemão, emprestado pelo PSG na altura, revelou que uma lesão acabou por condicionar totalmente a sua temporada de águia ao peito.
“Sinto-me realizado na minha vida familiar, como pai, marido e jogador de futebol. Estou muito feliz no Qatar. O meu primeiro ano foi um pouco complicado, bem como o fim da minha história no PSG e depois a passagem por empréstimo pelo Benfica, onde acabei por me lesionar. Nunca tive o ritmo necessário para reencontrar o meu nível. Mas a temporada passada foi ótima e foi por isso que renovei o meu contrato até 2028”, confessou o médio em declarações reproduzidas pelo Le Parisien. A falta de continuidade em campo acabou por travar a tentativa de afirmação na equipa encarnada, levando a que regressasse a Paris sem conseguir mostrar todo o seu valor.
De volta ao PSG, Draxler percebeu rapidamente que já não fazia parte dos planos do clube parisiense, optando então por um novo rumo na carreira. A solução surgiu no Qatar, onde assinou pelo Al Ahli, clube com o qual já renovou contrato até 2028.
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O jogador de 30 anos afirma estar plenamente satisfeito com a decisão, embora tenha chegado a considerar a hipótese de termiar a carreira: “Sim, não é segredo. Mas hoje estou muito feliz. Tenho muito carinho pelo PSG, vivi anos maravilhosos lá. Era uma equipa cheia de estrelas e nem sempre foi fácil para mim. Lamento a maneira como terminou ao fim de seis temporadas. Quando voltei do meu empréstimo ao Benfica, em 2023, o PSG deixou claro que não contava comigo. Queria encontrar um projeto que me chamasse a atenção. Nessa altura senti que o fim podia estar a chegar, mas depois lá consegui ir para o Qatar”, destacou. Além do lado desportivo, o alemão sublinha que a mudança também foi motivada por razões pessoais, procurando um ambiente mais seguro e tranquilo para a sua família.
Draxler reforçou ainda que o Qatar lhe oferece a possibilidade de desfrutar de um estilo de vida mais reservado e sereno, longe da pressão mediática que viveu na Europa.
Assim, a passagem pelo Benfica acabou por ser apenas uma breve etapa, marcada pela infelicidade de uma lesão, mas que abriu caminho a uma nova fase da carreira num contexto bem diferente.