Cinco elementos dos No Name Boys em prisão preventiva

Cinco membros da claque No Name Boys, afeta ao Benfica, vão aguardar julgamento em prisão preventiva, na sequência dos distúrbios ocorridos em dezembro de 2023, num restaurante no Cacém, concelho de Sintra. 

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A medida de coação mais gravosa foi aplicada esta quinta-feira, após os arguidos terem sido presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Sintra. 

As detenções surgem no âmbito da “Operação Fumaça”, desencadeada pela PSP, que visava identificar e responsabilizar os autores de episódios de violência, furto e vandalismo associados ao caso em questão. Os cinco detidos foram localizados através de mandados de busca domiciliária nos concelhos de Sintra, Carcavelos (Cascais) e Amadora, todos no distrito de Lisboa. 

Durante a operação, as autoridades apreenderam 160 doses de haxixe, cinco telemóveis, vários engenhos pirotécnicos e material alusivo à claque No Name Boys, além de terem recolhido diversos indícios probatórios que sustentam os crimes investigados. 

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Crimes em causa 

Os elementos detidos são suspeitos de vários crimes, entre os quais: 

• Ofensas à integridade física graves e qualificadas 

• Furto qualificado 

• Dano e incêndio 

• Resistência e coação sobre funcionário 

• Injúrias agravadas 

A violência relacionada com claques organizadas continua a ser uma das maiores preocupações das forças de segurança e das entidades reguladoras do desporto em Portugal, sendo a clara ligação a um grupo organizado de adeptos um dos agravantes destacados no processo.  

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Este novo episódio junta-se a outros casos recentes que voltam a colocar as claques sob os holofotes, levantando novamente questões sobre a violência no desporto, o controlo das claques ilegais e a eficácia das medidas de prevenção e repressão adotadas até ao momento.