A Torcida Verde, uma das claques mais antigas do Sporting, publicou um manifesto contundente no qual analisa a saída de João Pereira e critica a gestão da direção liderada por Frederico Varandas.
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O texto aponta para uma estratégia que considera reducionista, focada exclusivamente em vitórias e receitas, em detrimento da identidade desportiva do clube.
“Será o novo capítulo do modelo ‘Vitória ou morte’, onde o futebol é apenas sinónimo de milhões e idolatria fabricada. Este processo, em marcha desde o projeto Roquette, capturou grande parte da nação leonina, afastando-se do desporto como expressão de identidade e valores”, afirma a claque, recordando episódios recentes como a saída de Rúben Amorim e os resultados desportivos abaixo do esperado.
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A Torcida Verde denuncia ainda o que chama de “futebolização dos adeptos”, uma estratégia que vê como mercantilista e contrária à tradição do Sporting. Citam o impacto negativo das recentes mudanças no comando técnico, incluindo a escolha de Rui Borges como o terceiro treinador em apenas 43 dias, e destacam a quebra nas assistências em Alvalade como reflexo do descontentamento dos adeptos.
“Este modelo revela um infinito desprezo pelo futebol enquanto desporto e provoca um efeito boomerang na massa associativa, obcecada com a conquista do bicampeonato. É urgente recuperar a verdadeira identidade do Sporting”, conclui o manifesto.