Bruno Fernandes foi um dos protagonistas da goleada que colocou Portugal no Mundial 2026.
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Com três golos apontados no Estádio do Dragão, o médio do Manchester United não escondeu a satisfação pelo contributo decisivo para o apuramento, mas sublinhou que a ambição coletiva continua a ser o principal motor da equipa.
«Queremos sempre ganhar todos jogos da mesma maneira, mas nem sempre é possível. Hoje fomos eficazes e conseguimos uma vitória e vamos ao Mundial'26», afirmou, em declarações à Sport TV.
O internacional português sublinhou, ainda assim, que o foco continua a ser a evolução constante.
«Faz parte melhorar, não é só nas derrotas que temos coisas a melhorar. Temos de melhorar mais com bola do que sem bola, reagir mais rápido, há que melhorar e hoje não se passa nada despercebido para nós. É bom ter a possibilidade de marcar golos e ajudar a ganhar. Sou só mais um a ajudar para continuar a fazer melhor», acrescentou.
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Bruno Fernandes relativizou a importância individual da sua exibição, reconhecendo que já realizou prestações superiores.
«Acho que já fiz jogos muito mais completos do que este. A diferença é que neste marquei e nos outros não. Sei que posso trazer golo e assistência, mas o meu papel agora é ajudar o ponta de lança e menos pela construção de jogo. Sacrifício na posição 10 e deixar João Neves e Vitinha na construção porque são as qualidades deles», explicou, em declarações à RTP.
O médio também abordou a crítica fácil e a pressão associada aos resultados. «Só fazemos falta quando não estamos e o Bruno Fernandes não esteve frente à Irlanda, mas se estivesse seria mais um a ser criticado», atirou, num tom pragmático.
Sobre a diferença de rendimento entre este jogo e o encontro anterior, o jogador detalhou os aspetos táticos que melhoraram.
«A Arménia pressionou homem a homem e a nossa reação à perda foi melhor, ao passo que no último jogo não tivemos muitos homens à frente da linha da bola. Faltou aproveitar muito o espaço», explicou.
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A ausência de Cristiano Ronaldo também foi tema, e Bruno Fernandes fez questão de defender o capitão.
«Ele fez muitos golos e dá-nos coisas que mais ninguém dá. Sei que querem sempre falar disso, mas eu vejo o jogo por todo e não faz sentido dizer que este ou aquele acrescenta e o outro não faz falta. Para mim todos fazem falta», afirmou, reforçando a importância do coletivo.
Com o apuramento garantido e uma exibição convincente, Bruno Fernandes reafirma-se como uma das figuras estruturais da Seleção, mas sem perder de vista o espírito de equipa e a necessidade de continuar a evoluir até ao Mundial.
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