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Internacional
19/07/25

"Soares Dias foi o pior árbitro que vi. Podia ter-lhe dado um soco"

Michail Antonio, avançado do West Ham e internacional jamaicano, não esquece a polémica arbitragem do português Artur Soares Dias.

Michail Antonio, avançado do West Ham e internacional jamaicano, não esquece a polémica arbitragem do português Artur Soares Dias no jogo frente ao Bayer Leverkusen, a contar para a primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa 2023/24.

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Em entrevista ao podcast Best Mode On, conduzido por Adebayo Akinfenwa para o portal Goal, o avançado de 35 anos não mediu palavras e criticou duramente o ex-árbitro português, já retirado dos relvados.

"A pior decisão foi nos quartos de final da Liga Europa, quando jogámos contra o Bayer Leverkusen e perdemos. Essa foi a pior arbitragem que vi na minha vida. Não houve uma única decisão a meu favor. Podia ter-lhe dado um soco na cara. Se não fosse pela suspensão vitalícia, teria havido uma luta no relvado", disparou Antonio, visivelmente ainda marcado pelos acontecimentos da derrota por 2-0 na BayArena, com golos tardios de Hofmann (83') e Boniface (90+1').

Antes disso, o avançado já tinha recordado outro momento insólito, num jogo da Premier League frente ao Manchester United.

"Sou um homem pesado, peso 94 kg. O Harry Maguire, de alguma maneira, quando a bola me estava a chegar, pegou em mim como se fosse uma criança e arremessou-me. Caí de cara no chão, e o árbitro disse ‘segue jogo’. Nem quis acreditar", contou, entre risos e frustração.

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“O mundo viveu mais o acidente do que eu”

A entrevista serviu também para momentos de maior introspecção, quando Michail Antonio falou abertamente sobre o grave acidente de viação que sofreu em dezembro de 2024 — um episódio que, segundo o próprio, só não teve um desfecho trágico por pura sorte.

"O mais louco de tudo isto é que toda a gente no mundo viveu mais aquele acidente do que eu. Ainda que tenha sido eu a estar lá, não o vivi, porque não me lembro de nada", confessou.

Não me lembro do acidente, não me lembro de entrar na sala de operações, nem de sair. Houve muitas emoções pelo meio. O meu corpo lembra-se de coisas, mesmo que a minha mente não se lembre”.

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O jogador explicou que o acidente foi um ponto de viragem: "Percebi que o futebol é importante, mas a saúde é mais importante. Sempre dizia que queria ir para a televisão, ter um podcast, ser apresentador... mas era só conversa. Pensava que ia ter tempo, e afinal quase que não o tive."

A entrevista completa pode ser ouvida no podcast Best Mode On, onde Antonio partilha episódios de carreira, reflexões pessoais e críticas sem papas na língua.

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