O Manchester United não organizará qualquer celebração pública em caso de conquista da Liga Europa na próxima quarta-feira frente ao Tottenham. Segundo o jornal The Sun, a decisão foi tomada em conjunto pela estrutura do clube, incluindo o treinador português Rúben Amorim, os jogadores — entre eles Bruno Fernandes e Diogo Dalot — e os responsáveis da administração.
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A escolha de não realizar desfile de celebração nas ruas de Manchester prende-se com motivos de sensibilidade social, numa altura em que o clube atravessa um período de cortes significativos, com cerca de 450 funcionários a serem despedidos como parte de um plano de reestruturação financeira.
“Seria de mau gosto festejar efusivamente, dadas as atuais circunstâncias”, revela a publicação britânica, citando fontes internas do clube.
Deste modo, qualquer celebração por parte dos red devils, caso conquistem o troféu em San Mamés, ficará confinada ao relvado e aos momentos privados de balneário. Trata-se de uma decisão invulgar, sobretudo tendo em conta o prestígio de uma final europeia, mas que reflete uma tentativa de coerência ética por parte do clube numa fase de austeridade.
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O Manchester United, recorde-se, não vence uma competição europeia desde 2017, e a Liga Europa surge como a última hipótese de salvar a época, num ano marcado por resultados dececionantes na Premier League e pressão crescente sobre o novo técnico português.