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Nacional
12/11/25 às 12:04

Conselho de Arbitragem deixa aviso com Benfica metido ao barulho

O presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol defendeu os árbitros e condenou os recentes episódios de pressão e insultos.

Luciano Gonçalves, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), abordou esta terça-feira as mais recentes polémicas que abalaram o futebol português, incluindo os insultos de Mário Branco, diretor-geral do Benfica, ao árbitro Gustavo Correia, e a tentativa de pressão denunciada por Fábio Veríssimo sobre elementos do FC Porto.

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Em conferência de imprensa na Cidade do Futebol, realizada para fazer o balanço das dez primeiras jornadas dos campeonatos profissionais, o dirigente acabou por centrar grande parte da intervenção na defesa da classe arbitral e no apelo à serenidade.

Qualquer um dos casos, os árbitros fizeram as suas obrigações. Mencionaram no relatório e passaram para as entidades competentes, em quem confiamos totalmente, que decida e analise”, começou por afirmar Luciano Gonçalves.

O responsável máximo pela arbitragem lamentou os incidentes que marcaram as últimas semanas e deixou claro que episódios como os recentes insultos e ameaças não contribuem para o crescimento da modalidade.

Qualquer uma das situações não devia de acontecer. É consensual para todos. Não só pelo árbitro, mas pela imagem que passa para o futebol no seu todo, que não é o que queremos. Queremos um futebol mais positivo, que seja vendável, que seja visto lá fora como fantástico que é, mas vamos tendo estes episódios. Na parte da arbitragem foi feito o que tinha de ser feito”.

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Questionado diretamente sobre as declarações de Mário Branco, que, segundo o relatório do árbitro, gritou “Vou rebentar-te todo” a Gustavo Correia no final do jogo entre o Benfica e o Casa Pia, Luciano Gonçalves respondeu com firmeza.

Estas situações têm o objetivo de criar pressão na arbitragem no seu todo, mas os árbitros são preparados para lidar com pressão quando chegam ao futebol profissional. Nós damos o suporte para que estejam tranquilos”.

E deixou um aviso à navegação, assegurando que a arbitragem portuguesa não se deixará intimidar:

Aqui, ninguém rebenta com ninguém, ninguém vai rebentar com nenhum árbitro. Se o árbitro descer é por uma época menos positiva, mas jamais por interferência de alguém”.

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Luciano Gonçalves terminou reforçando a confiança nas instituições e no trabalho dos juízes portugueses, pedindo maior responsabilidade a todos os agentes desportivos: um recado claro para que o respeito pela arbitragem volte a ser uma regra fundamental do futebol nacional.

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