A contratação de João Mário pelo Besiktas continua a gerar controvérsia na Turquia. O médio, que trocou o Benfica pelo emblema turco no último verão, tem enfrentado críticas crescentes devido à perda de protagonismo na equipa e ao seu impacto limitado no rendimento coletivo.
Veja também: Abel Ferreira já respondeu a propostas de Sporting e FC Porto
Huseyin Yucel, presidente interino e ex-vice-presidente do Besiktas, revelou em declarações recentes que sempre foi contra a contratação do internacional português, pedido pelo antigo treinador Giovanni van Bronckhorst.
“O Van Bronckhorst obrigou-nos a procurar um extremo direito canhoto durante um mês. Disse-lhe que esse tipo de jogador é muito limitado e que, quando existe, exige um salário astronómico. Perguntei-lhe: ‘Porque é que insistes nisto? O jogador que joga na ala direita tem de ser canhoto?’”, começou por explicar Yucel.
“Este não é o Thierry Henry”
O dirigente revelou ainda que, quando surgiram notícias na imprensa turca sobre a contratação de João Mário, tentou travar a operação. “Telefonei ao presidente e disse-lhe: ‘Espero que estas notícias não sejam verdadeiras’”, contou.
Veja também: Figo revela quanto dinheiro tem no banco e o valor surpreende
Apesar da oposição interna, Van Bronckhorst conseguiu levar a contratação adiante, argumentando que confiava plenamente no português.
“O treinador disse ‘confio muito neste jogador, não comprarias o Thierry Henry se ele estivesse livre?’. Eu respondi: ‘Este não é o Henry!’”, recordou Yucel.
Situação no Besiktas e despedimento de Van Bronckhorst
João Mário chegou ao Besiktas com grandes expectativas, mas tem enfrentado dificuldades para corresponder ao investimento feito pelo clube. A queda de rendimento coletivo e individual, associada à pressão dos adeptos, culminou com o despedimento de Giovanni van Bronckhorst, o técnico que insistiu na contratação do médio português.