O Benfica decidiu levar a indignação pela arbitragem da final da Taça de Portugal às instâncias máximas do futebol internacional. Após a derrota por 1-3 frente ao Sporting, e já com queixas apresentadas no Conselho de Disciplina da FPF, os encarnados preparam agora participações oficiais junto da UEFA, FIFA e International Board.
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A informação é avançada por A Bola, que revela que o clube da Luz está a trabalhar em conjunto com o prestigiado escritório Senn, Ferrero, Asociados Sports & Entertainment, sedeado em Madrid e especializado em direito desportivo e de entretenimento.
Caso Belotti é o epicentro da queixa
O momento mais contestado pela estrutura encarnada prende-se com um lance envolvendo Andrea Belotti, em que o avançado italiano terá sido pisado na cabeça por um adversário, sem qualquer ação disciplinar assinalada pelo árbitro ou pelo VAR.
O Benfica entende que se tratou de um erro grave de arbitragem, com impacto direto no jogo, e que a atuação (ou falta dela) do VAR exige escrutínio internacional.
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Participações com ambição reformista
De acordo com a mesma fonte, os advogados espanhóis ficaram “impressionados com os factos e evidências apresentadas pelo Benfica”, e estão a preparar um enquadramento inovador para as queixas a apresentar às três instituições internacionais que regulam a arbitragem e as leis do jogo.
O clube da Luz acredita que estas ações poderão “acelerar mudanças necessárias no futebol português”, servindo não apenas como protesto isolado, mas como um catalisador para reformas estruturais ao nível da transparência e responsabilização das equipas de arbitragem.
Mais do que um protesto: um sinal político
Ao escalar o processo para além das fronteiras nacionais, o Benfica mostra que está disposto a fazer do caso Belotti uma bandeira de exigência institucional, com impacto mediático e potencial influência junto das instâncias decisoras do futebol mundial.
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Resta agora saber se as queixas terão acolhimento junto da UEFA, FIFA ou International Board — e se serão o ponto de partida para um debate mais alargado sobre o papel do VAR e os critérios disciplinares em contextos de alta competição.