Concentrado nas meias-finais da Liga das Nações, onde esta quinta-feira defronta a França com a seleção de Espanha, Samu Aghehowa falou ao jornal El Periódico sobre a sua primeira temporada no FC Porto.
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O jovem avançado de 21 anos assumiu que, a nível individual, a época foi positiva, mas deixou claro que o coletivo não correspondeu às expectativas de um clube com a dimensão dos dragões.
“Foi o primeiro ano num clube muito exigente e creio que cumpri com os objetivos pessoais que tinha. Coletivamente as coisas não correram tão bem e esperamos tirar esse mau sabor da boca agora no Mundial de Clubes”.
Aprendizagem, resiliência e ambição
Com apenas duas épocas como profissional, Samu reconhece que a experiência no FC Porto tem sido uma escola valiosa, num processo de crescimento dentro e fora de campo:
“É complicado para um miúdo como eu. Mas são coisas do futebol e que me fazem aprender. Tento ser uma esponja, pois tudo o que aprender agora vai ajudar a forjar-me como jogador e pessoa”.
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Amizades no balneário da Roja: Nico Williams e Lamine Yamal
O internacional espanhol revelou ainda a forte ligação com Nico Williams e Lamine Yamal, dois dos nomes mais sonantes da nova geração espanhola:
“Conhecemo-nos de toda a vida. Estou muito cómodo com eles e agradeço-lhes pela forma como ajudam a minha integração no grupo. É um luxo poder partilhar o balneário com jogadores desta qualidade”.
Sobre Lamine Yamal, Samu não teve dúvidas:
“Creio que merece a Bola de Ouro e espero que ganhe. Mas também acho que ele não tem pressa, vai ganhar tudo o que quiser. Tem um dom”.
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Uma homenagem à mãe que “deu tudo”
Um dos momentos mais emocionantes da entrevista surgiu quando explicou a decisão de alterar o apelido de Omorodion para Aghehowa ao chegar ao FC Porto:
“Troquei para o da minha mãe porque foi ela que nos deu a vida e colocou a sua em jogo para nos levar para a frente. Deu tudo para que eu e a minha irmã tivéssemos a melhor vida possível. Merece tudo e espero fazer grandes coisas para que o apelido dela seja muito conhecido”.