As negociações entre o Sporting e o Manchester United em torno da saída de Rúben Amorim continuam a intensificar-se, com Frederico Varandas a definir novas exigências financeiras para permitir a transferência do treinador português.
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O Manchester United, inicialmente disposto a pagar os 10 milhões de euros estipulados na cláusula de rescisão de Amorim, deparou-se agora com pedidos adicionais por parte do presidente leonino, que exige um valor suplementar de 5 milhões de euros para permitir a saída dos adjuntos do técnico, bem como um montante adicional para renunciar ao período contratual de 30 dias que o Sporting dispõe para reter Amorim após o pagamento da cláusula.
O clube inglês tem pressa em oficializar a contratação do treinador português e pretende que Amorim assuma já no próximo fim de semana, a tempo do confronto com o Chelsea. No entanto, Varandas mantém-se firme na sua posição, determinado a defender os interesses do Sporting.
Este impasse surge numa altura crucial para os red devils, que, com a recente saída de Erik Ten Hag, procuram urgentemente um substituto capaz de restaurar a estabilidade no balneário e os resultados desportivos.
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A determinação do Sporting em obter uma compensação financeira mais elevada reflete a importância que Amorim tem para o clube, numa altura em que o técnico conseguiu manter uma campanha invicta na Liga e um desempenho positivo na Liga dos Campeões.
Além disso, Varandas procura valorizar os profissionais que compõem a equipa técnica, que têm sido fundamentais no sucesso desportivo da equipa.
O Manchester United já enviou emissários a Lisboa com o objetivo de encurtar o processo, mas a resistência leonina faz prever negociações prolongadas.
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Esta postura por parte do Sporting visa não só maximizar o retorno financeiro da transferência, mas também assegurar que qualquer saída seja devidamente compensada, permitindo ao clube investir na continuidade e em futuras soluções técnicas.