O antigo diretor de comunicação do Benfica, João Malheiro, dirigiu esta segunda-feira uma carta aberta a Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), exigindo uma tomada de posição pública após o pisão de Matheus Reis sobre Andrea Belotti, ocorrido na final da Taça de Portugal no último domingo, no Jamor.
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A missiva, a que o Record teve acesso, é dura nas palavras e apela à intervenção do líder federativo, não apenas pelo lance em si, mas pelo silêncio institucional face ao que considera ser um ato inaceitável:
“Assistiu-se, ontem, no Estádio Nacional, até com a presença dos mais altos magistrados da Nação, e com a cumplicidade da equipa de arbitragem, a uma inopinada e bárbara agressão do jogador Matheus Reis ao seu colega de profissão Belotti, mais tarde motivo de chacota dos jogadores sportinguistas, atestada num vídeo, profusamente divulgado.”
Um pedido de coerência a Pedro Proença
No mesmo texto, Malheiro questiona diretamente Pedro Proença, num tom carregado de ironia e desilusão:
“Perante tal despautério, a bem da verdade e, sobretudo, da cultura desportiva, tão apregoada por V.Ex.a, o que se propõe dizer e fazer?”
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A carta sublinha ainda a gravidade do momento, num contexto de forte simbolismo nacional, lembrando que o jogo teve ampla cobertura mediática e presença institucional ao mais alto nível, inclusive do Presidente da República.
Silêncio federativo sob escrutínio
A ausência de uma reação pública da FPF ou do Conselho de Disciplina em relação ao episódio tem sido alvo de críticas por parte de vários quadrantes ligados ao Benfica. A participação disciplinar contra Luís Godinho e Tiago Martins, já formalizada pelo clube da Luz, é apenas um dos passos visíveis da indignação encarnada.
João Malheiro, figura conhecida do universo benfiquista e comentador habitual, junta agora a sua voz a um coro de apelos a responsabilização e transparência, centrando a pressão no topo da estrutura federativa.
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