Bruno Lage está pronto para enfrentar o Chelsea e traz consigo uma boa dose de confiança, um plano tático à prova de suor… e o Di María com GPS ativado.
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Em declarações à DAZN, o técnico do Benfica não esconde que o jogo é duro, mas longe de ser missão suicida:
“Sabemos que é difícil, mas não impossível. O mais importante é olharmos para os jogadores e sentirmos que eles têm uma ambição enorme de prosseguir na prova.”
É certo que do outro lado está um Chelsea recheado de milhões, mas Lage prefere focar-se no que tem: uma equipa unida, um Di María camaleónico e um Renato Sanches com ganas de mostrar serviço.
“O Di María já jogou em várias posições e teve vários posicionamentos ao longo da época. Uma vez mais terá, de certeza, uma missão importante, principalmente no ataque.”
Quanto a Renato, “grande nível” é a descrição que lhe serve. E no mínimo, energia também não lhe falta.
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A receita? Bola no pé, suor no adversário
Sobre a estratégia para o embate dos oitavos-de-final do Mundial de Clubes, Lage não inventa mas também não abdica do plano: ter bola, manter a posse, fazer o adversário correr atrás. Ou seja, transformar o Chelsea num grupo de ingleses à procura de sombras num jogo à hora de calor em Faro.
“Temos de tentar fazer aquilo que fizemos com o Bayern: ter bola, construir, prolongar a posse. Colocar o adversário numa posição incómoda de estar sem bola, a defender e a correr.”
E sim, o treinador do Benfica já está de olho no mercúrio dos termómetros.
“Tem estado muito calor e a equipa que gastar mais energia a defender e a correr poderá ficar penalizada nesse sentido.”
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Traduzindo: se alguém vai suar, que sejam os de azul.
Com ambição, bola no pé e termómetro na mão, Bruno Lage prepara-se para um daqueles jogos em que tudo pode acontecer. E se a estratégia resultar, Di María e companhia podem mesmo pôr os blues… a ver estrelas à sombra de uma águia.