Em entrevista ao programa Futebol Arte, da Sport TV, Geny Catamo abriu o coração e viajou pelas memórias que marcaram o seu percurso no futebol — desde os tempos de “futebol malandro” nas ruas de Maputo, até ao golo que ajudou a decidir o título nacional de 2024 pelo Sporting, frente ao eterno rival Benfica.
“Aquele golo no último minuto teve a força de todos os sportinguistas a puxarem a bola para ali. Só ouvi ‘chuta’, depois um silêncio… e a bola a entrar no ângulo. Incrível momento na minha carreira, nunca vou esquecer”, contou o extremo moçambicano, referindo-se ao célebre 2-1 em Alvalade, numa vitória que abriu em definitivo o caminho para o bicampeonato.
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Catamo, de 23 anos, recordou ainda o início da sua aventura em Portugal, começando no Amora, antes de chegar ao Sporting. Confessou ter sido “muito tímido” nos primeiros tempos e destacou o empréstimo ao V. Guimarães como etapa fundamental no seu crescimento:
“No V. Guimarães foi muito importante para jogar e viver os jogos da liga principal.”
Nessa fase, cruzou-se com Ricardo Quaresma, de quem guarda boas memórias — e até competições criativas dentro do balneário:
“Fazíamos competição de trivelas!”
Sobre a liderança técnica que conduziu o Sporting ao título de 2024, Geny deixou elogios ao treinador Rúben Amorim, mas destacou também o impacto positivo de Rui Borges, que assumiu funções na fase decisiva da época:
“O mister chegou no momento certo, ele já me conhecia e foi fácil adaptar-me. Ajudou-nos a sermos bicampeões”.
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Geny Catamo, que se tornou peça fundamental no ataque leonino, é hoje um nome consolidado no plantel verde e branco. O golo ao Benfica ficará para sempre na memória dos adeptos — e, como fez questão de sublinhar, na sua também.