Em vésperas do arranque do Mundial de Clubes, Diogo Costa, capitão do FC Porto, deu o mote para a participação azul e branca na competição e falou aos jornalistas com a confiança de quem veste a camisola portista com orgulho e sentido de missão.
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Em solo norte-americano, o guardião deixou uma mensagem clara: o objetivo é honrar o clube e mostrar o ADN portista ao mundo.
“Pensar jogo a jogo” e mostrar o ADN azul e branco
“Estamos muito felizes por ter sido tão bem recebidos por tantos adeptos que temos nos EUA”, começou por dizer Diogo Costa, antes do treino desta quarta-feira. “Queremos levar toda esta aura, esta motivação, para o primeiro jogo e começar bem, que é isso que interessa”, acrescentou.
Com os olhos postos no desafio frente ao Palmeiras, o primeiro adversário da fase de grupos, o guarda-redes reforçou que a abordagem será feita “jogo a jogo”, com humildade mas também com ambição. “Estar nesta prova é um prestígio grande para o clube, mas acima de tudo queremos mostrar o nosso ADN na competição. Pensar jogo a jogo e trazer o melhor para o clube”, frisou.
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O Mundial como a velha Taça Intercontinental
Para Diogo Costa, este novo Mundial de Clubes tem uma carga simbólica semelhante à antiga Taça Intercontinental: “Todo o prestígio, toda a aura que existe no clube também é daí… Cabe-nos a nós, jogadores, continuar a contribuir para isso e fazer o melhor por ele”.
O internacional português recusou identificar qualquer adversário como o mais difícil, lembrando que “todos os clubes são bons” e que a diversidade cultural das equipas em prova será um dos grandes desafios da competição.
Futuro? Só pensa no presente
Perante os rumores de uma possível saída, o camisola 99 foi claro: “Esse é um ruído exagerado. Estou focado no FC Porto e é isso que estou aqui para fazer.” Diogo Costa chega aos EUA depois de ter conquistado a Liga das Nações com Portugal, e quer transportar esse entusiasmo para o balneário dos dragões: “Espero contagiá-los sim, com a felicidade que trago da Liga das Nações. Trazer boas energias, estou com o chip no FC Porto, que é o meu foco”.
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Violência no desporto? “Lamentável”
O capitão portista também não se furtou a comentar os lamentáveis incidentes de violência após o jogo de hóquei entre Sporting e FC Porto. “Olhamos para isso com muita tristeza. Condenamos o que aconteceu, claro… Num jogo de hóquei existem muitas famílias, muitas crianças… É lamentável o que aconteceu”, declarou.
A mensagem é clara: o FC Porto quer fazer história no Mundial de Clubes, com Diogo Costa a liderar dentro e fora de campo, com a seriedade de sempre — e com o ADN portista no coração.