Nuno Santos está afastado dos relvados há largos meses, mas nem por isso deixou de ser parte viva e ativa do balneário do Sporting rumo ao bicampeonato.
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O esquerdino dos leões, que recupera de uma grave lesão no joelho, concedeu uma entrevista intimista à Sport TV onde falou de tudo: o momento do título, o sofrimento da lesão, o futuro… e os valores que fazem deste grupo campeão.
🎯 O golo de Quaresma e o sinal de fé
O momento definidor do campeonato para Nuno não foi um golo seu, nem sequer uma vitória frente a um rival direto. Foi o golo de Eduardo Quaresma frente ao Gil Vicente, já nos instantes finais.
“Disse ‘vou ficar até ao fim porque vamos marcar’”, recorda. E quando o golo surgiu, Nuno nem pensou: correu, saltou, vibrou – arriscando até nova expulsão.
“Queria viver aquele momento com eles. Merecemos. Temos muitos jovens que ainda não sabiam o que era ser campeão no Sporting”.
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💔 A dor de ver de fora
A rotura do ligamento cruzado anterior no joelho esquerdo deixou marcas físicas e emocionais. Nuno descreve o dia da lesão contra o Famalicão com lucidez: “Senti logo que era grave. Não conseguia esticar o joelho. Disse ao médico: ‘Não vale a pena testar’.” Ainda assim, nunca deixou de acreditar: “Sou ambicioso. Tenho 30 anos, mas sinto que tenho muito para dar”.
A recuperação foi dura, mas o espírito nunca vacilou.
“Disse ao mister Rui Borges que queria estar na final da Taça. Não vou conseguir. Mas estarei de volta na pré-época. Pode contar comigo para a Supertaça”.
🔑 Os líderes e os pilares
Falou também dos que fazem a diferença no balneário: Coates, “um leão em campo, um símbolo”; Hjulmand, “exemplo de serenidade e respeito”; Gyökeres, “um ponta de lança difícil de encontrar no futebol atual”; e Trincão, “muito mais do que um virtuoso”.
“A liderança do Morten construiu-se com trabalho. Ganhou o grupo. E o Viktor… é de outro nível. Nos treinos, nunca o metem com o Diomande – senão dá faísca”.
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🧠 Cabeça fria no Jamor
A final da Taça de Portugal aproxima-se, e Nuno sabe o que está em jogo:
“Nestes jogos, o mais importante é a cabeça. O controlo emocional é tudo. É só um jogo. O míster já passou essa mensagem: a festa do título acabou”.
Sobre o Benfica, reconhece qualidade e motivação: “Vai ser um jogo muito complicado. Eles também querem ganhar. Mas nós vamos dar tudo para conquistar a dobradinha”.
🇵🇹 O sonho da Seleção
Nuno Santos não esconde a frustração de nunca ter sido chamado à Seleção Nacional:
“Não digo mágoa, mas fico triste. Acho que já tive épocas para merecer uma oportunidade. Nunca é tarde”.
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❤️ O amor à camisola – e ao embate
“Gosto de ser assobiado nos outros estádios. É sinal que sou importante para eles.”, confessa, rindo.
Nuno sabe o que representa para os adeptos sportinguistas. Sente-o, vive-o. E até agora não está preparado para despedidas:
“Gosto muito da minha equipa e espero que fiquem todos”.
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