Sandra Madureira, antiga vice-presidente dos Super Dragões, é oficialmente a titular do pedido de registo da marca “Curva Pinto da Costa”.
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O processo, iniciado a 20 de novembro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), está atualmente em fase de oposição, que se estende até 4 de fevereiro.
Apesar do estatuto provisório do registo, a marca já tem presença ativa nas redes sociais e iniciou a venda de merchandising, como chapéus e sweats, com o símbolo do grupo de apoio ao FC Porto.
Ruptura com os Super Dragões e problemas judiciais
Fernando Madureira, mais conhecido como “Macaco”, e Sandra Madureira renunciaram aos cargos de liderança nos Super Dragões em maio, alegando “pressão mediática” devido a processos judiciais. Ambos são arguidos na Operação Pretoriano, enfrentando acusações que levaram a medidas de coação, como a proibição de contacto com elementos da direção dos Super Dragões.
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Este contexto abriu espaço para o surgimento da Curva Pinto da Costa, um grupo dissidente que, segundo declarações recentes, “não é uma claque nova”, mas sim um coletivo que pretende honrar os valores do antigo presidente portista.
A contestação e a visão da direção do FC Porto
Conforme apurado pelo Record, a direção do FC Porto considera a Curva Pinto da Costa como a principal responsável por episódios de contestação mais acentuados, como o ocorrido em Famalicão, após um empate pela Liga. Esta tensão marca um novo capítulo nas dinâmicas entre a direção do clube e os grupos de adeptos organizados.
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A nova identidade da “Curva”
Nas redes sociais, Lipinho, uma figura associada ao grupo, sublinhou que o movimento não se desvincula dos Super Dragões, mas se apresenta como um coletivo dentro dos seus moldes, com foco em valores atribuídos a Jorge Nuno Pinto da Costa.
Com a legalização da marca em progresso, o futuro da Curva Pinto da Costa levanta questões sobre o impacto na relação entre os grupos organizados de adeptos, a liderança do FC Porto e o ambiente geral no Estádio do Dragão.