O ambiente aquece na Luz antes mesmo de soarem os primeiros cânticos da nova época. Este sábado, a Assembleia Geral do Benfica promete ser mais do que uma mera reunião sobre orçamentos e planos de actividades: será palco de um confronto directo entre Rui Costa e os quatro candidatos já assumidos à presidência do clube.
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João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Borges Coutinho Mayer e Cristóvão Carvalho vão marcar presença na reunião magna que arranca às 08h30 no Pavilhão n.º 2 do Estádio da Luz. De acordo com a Rádio Renascença, os candidatos tencionam intervir diretamente na sessão, num gesto que visa desafiar a liderança de Rui Costa e questionar o rumo do clube.
A ordem de trabalhos prevê apenas a deliberação sobre o Orçamento ordinário de exploração, o orçamento de investimentos e o plano de atividades para 2025/26, mas é pouco provável que os debates se fiquem por aí. O descontentamento é evidente nas bancadas e nos bastidores, alimentado por uma época em que o Benfica ficou em branco, perdendo tanto a I Liga como a Taça de Portugal para o rival Sporting.
Eleições e contestação: o futuro em jogo
As eleições estão, para já, provisoriamente agendadas para outubro, mas o ambiente tenso pode acelerar os prazos. A contestação à direção liderada por Rui Costa tem vindo a crescer, e há quem acredite que a Assembleia Geral deste sábado poderá abrir caminho a eleições antecipadas.
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Além dos resultados desportivos, os associados têm manifestado preocupação com a gestão financeira e com o planeamento desportivo da SAD. É neste contexto que os quatro candidatos surgem com discursos de rutura e com a promessa de devolver o Benfica a uma trajetória de sucesso sustentado.
João Noronha Lopes, que já concorreu nas últimas eleições e perdeu para Rui Costa, volta agora com uma base de apoio reforçada. João Diogo Manteigas e Martim Mayer têm apostado na crítica à falta de transparência e à comunicação interna, enquanto Cristóvão Carvalho, jurista e antigo dirigente, surge como uma figura experiente e determinada.
O que está em causa não é apenas um orçamento — é o modelo de liderança, a política desportiva e a visão de futuro para o Benfica. Os sócios terão, mais uma vez, a palavra decisiva.
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